A gestão de riscos é uma ferramenta estratégica indispensável para a promoção da transparência, sustentabilidade e eficiência na administração pública. O Ministério da Fazenda adota um modelo de Gestão Integral de Riscos (GIR), que vai além de tratar riscos de forma isolada ou com foco específico, mas sim, busca integrar e gerenciar os diferentes tipos de riscos e práticas em um único sistema de gestão, permitindo uma abordagem holística e a integração dos controles internos e estratégias em todos os níveis organizacionais, sempre focado no atendimento do interesse público.
Modelo de Gestão Integral de Riscos do Ministério da Fazenda
É uma abordagem estratégica, holística e customizada, desenvolvida para atender às necessidades específicas do Ministério. Seu objetivo central é integrar os diversos órgãos, os diferentes níveis organizacionais e os tipos de riscos incorridos em um sistema coeso e coordenado de gestão de riscos.
O GIR é sustentado por nove pilares que, quando aplicados de forma integrada e coerente, fortalecem a capacidade do Ministério e seus órgãos na identificação, avaliação e gerenciamento eficaz dos riscos.
Ao incorporar diversas práticas modernas de gestão de riscos e controles, estimula a estruturação de um sistema que relaciona objetivos, riscos e controles. Ao integrar a gestão de riscos aos processos estratégicos e operacionais, assegura-se o tratamento dos riscos de forma contínua e coordenada, apoiando o atingimento dos objetivos estratégicos e operacionais do Ministério.
Pilares da Gestão Integral de Riscos
Estrutura da Gestão Integral de Riscos
O GIR é composto por três componentes fundamentais que proporcionam a estrutura, a dinâmica e a operacionalização necessária para assegurar uma gestão eficaz e integrada dos riscos. São eles: o Sistema de Gestão de Riscos, o Ciclo de Gestão de Riscos e o Processo de Gestão de Riscos.
Esses três elementos, ao atuarem juntos, garantem o alinhamento da estratégia organizacional com a prática operacional, promovendo a integração entre diferentes órgãos e tipos de riscos, e assegurando uma abordagem robusta, contínua e adaptativa à gestão de riscos no Ministério da Fazenda.
Componentes da Gestão Integral de Riscos
Estabelece a estrutura e os mecanismos pela qual a gestão integral de riscos é implementada e operacionalizada em todo o Ministério. Ele compreende a governança, a estrutura organizacional, as políticas, processos, normas, métodos, procedimentos, ferramentas, tecnologias e governança necessários para uma gestão sustentável e efetiva dos riscos incorridos, em todos os níveis da organização.
Conjunto de etapas sequenciais e contínuas que organiza e orienta a implementação da gestão de riscos e permitem que seja uma atividade dinâmica e cíclica dentro da organização. Composto por cinco etapas: preparação, planejamento, execução, acompanhamento e reporte, e avaliação e revisão.
Operacionaliza a gestão de risco ao aplicar as atividades práticas realizadas para contextualizar, identificar, avaliar, priorizar, tratar, monitorar e comunicar os riscos, de forma estruturada e sistemática. Ele proporciona a execução direta das ações de gestão de riscos no dia a dia, tanto em níveis operacionais quanto táticos.