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Governo Federal publica lista complementar com quatro novos nomes na Bolsa Pódio
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Laura Amaro conquistou a medalha de prata no Mundial de levantamento de peso. Foto: Divulgação CBLP
Uma lista complementar com quatro novos nomes incluídos na Bolsa Pódio foi publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira, 03.06, pela Portaria MC nº 780. A categoria Pódio é a principal do Bolsa Atleta, programa de patrocínio direto executado pela Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania.
Dos quatro novos nomes, três pertencem ao levantamento de peso: Amanda da Costa Schott, Laura Nascimento Amaro e Thiago Felix da Silva. O trio foi indicado após resultados que obtiveram no Mundial da categoria, ainda dentro da janela de inclusões do programa. A quarta da lista é Érica Sena, destaque no circuito internacional da marcha atlética (atletismo).
Com as quatro inclusões, a lista da Bolsa Pódio passa a somar 353 nomes. São 194 de modalidades paralímpicas e 159 das olímpicas, com 197 homens e 156 mulheres. Os atletas são naturais de 24 estados e do Distrito Federal. O investimento anual do Governo Federal é de R$ 45,6 milhões.
A Bolsa Pódio é voltada para esportistas com maior potencial de destaque em competições internacionais nos programas olímpico e paralímpico. Um dos critérios de indicação é que os atletas estejam entre os 20 melhores do mundo em suas modalidades. Os repasses mensais variam de R$ 5 mil a R$ 15 mil, de acordo com os resultados obtidos.
Além dos 353 nomes da categoria Pódio, o Bolsa Atleta contempla, no edital de 2022, outros 6.374 nomes divididos entre as categorias Base, Estudantil, Nacional, Internacional e Olímpica/Paralímpica. O investimento federal para pagamento anual do programa como um todo supera os R$ 128 milhões.
“O atleta de alto rendimento é referência de patriotismo, dedicação, excelência e persistência, características essenciais para o país que trabalhamos para consolidar”, disse o ministro da Cidadania, Ronaldo Bento.
“O patrocínio direto ao atleta do Governo Federal ajuda a garantir que nossos representantes se dediquem exclusivamente ao cotidiano de treinamentos e que representem nosso país da melhor forma”, completou o secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marcelo Magalhães.
"Onipresente"
A abrangência e relevância do programa Bolsa Atleta pode ser medida pelos resultados nacionais nas principais competições. Nos Jogos de Tóquio, por exemplo, 80% da delegação olímpica e 95% da delegação paralímpica eram compostos por bolsistas.
Nos Jogos Olímpicos, o país conquistou 21 medalhas (sete ouros, seis pratas e oito bronzes), em 13 modalidades. O resultado significou a 12ª colocação no quadro de medalhas. Em 19 dos 21 pódios (90,45%), os atletas recebiam a Bolsa Atleta. As exceções foram o futebol masculino, que não integra o programa, e a prata de Rayssa Machado, no skate.
A “Fadinha” só não fazia parte do programa porque ainda não tinha a idade mínima determinada pela legislação: 14 anos. Como completou a idade mínima, Rayssa passou a figurar na lista da Bolsa Pódio em fevereiro de 2022.
Nas Paralimpíadas, foram 72 medalhas (22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes) conquistadas, o que rendeu a sétima posição no quadro de medalhas ao Brasil. Os bolsistas representaram 68 dos 72 pódios conquistados: 94,4% do total.
Assessoria de Comunicação - Ministério da Cidadania