Esporte e instrumento pedagógico, xadrez reúne 102 estudantes nos JEB’s

Ao entrar na arena de disputas dos Jogos Escolares Brasileiros (JEB’s), o silêncio e a concentração dos atletas chamam a atenção. Em cima de cada mesa, o tabuleiro, o relógio e as peças são as ferramentas que transformam o xadrez em ferramenta pedagógica. Na edição do Rio de Janeiro, 102 estudantes, 51 meninas e 51 meninos, de todas as regiões do país, buscaram as medalhas na modalidade.

Estou muito feliz. Conheci o xadrez na minha escola, quando tinha seis anos. Quando crescer, planejo ser mestre de xadrez"

Heitor Carneiro, campeão no xadrez (PR)

Coordenadora técnica do xadrez, Maíce Bárbara Miranda explica que a modalidade vai além do esporte, pois está ligada ao raciocínio lógico, à concentração e à arte de pensar. "É uma satisfação imensa ver a garotada jogando e desenvolvendo o que a gente mais ama. O xadrez é arte, é ciência e está ligado diretamente ao raciocínio lógico", disse.

Na arena montada dentro do Centro de Tênis do Parque Olímpico da Barra, as competições de xadrez são disputadas em três torneios: individual, blitz (três minutos para cada jogador, com acréscimo de dois segundos por jogada) e rápido (por equipes).

O título do xadrez individual masculino ficou com o estudante Heitor Carneiro Fábio, 13 anos, do Colégio Militar de Curitiba (PR). "Estou muito feliz. Conheci o xadrez na minha escola, quando tinha seis anos. Quando crescer, planejo ser mestre de xadrez", contou o estudante. O segundo lugar geral ficou com Ivan Azevedo, do La Salle de Manaus (AM). Completou o pódio o jovem Bernardo Levermann, do Colégio Mauá (RS).

No feminino, o título individual ficou com Clara Dias, estudante do Pe. Paulo Petruzzellis (SC). O segundo lugar ficou com Mariana Nara Santana, da escola Rubens João de Souza (SC) e completou o pódio Maria Clara Soares, da Nossa Senhora Rainha dos Anjos (PE).

A edição de 2022 dos JEB’s reúne mais de 5,4 mil estudantes-atletas das 27 Unidades da Federação na disputa de 17 modalidades. As competições têm como palco o Parque Olímpico da Barra, no Rio de Janeiro, a Universidade da Força Aérea (Unifa) e a Arena da Juventude, no Complexo de Deodoro.

Auxílio Esporte Escolar

Os Jogos Escolares Brasileiro, para atletas que pertencem a famílias em condição de vulnerabilidade inscritos no Auxílio Brasil, servem como parâmetro para indicação ao Auxílio Esporte Escolar, um dos benefícios complementares previstos no programa de transferência de renda do Ministério da Cidadania.

O Auxílio Esporte Escolar prevê 12 parcelas de R$ 100 para incentivar a criança a seguir praticando a atividade esportiva e uma parcela anual de R$ 1.000 para a família. Isso além do valor mínimo de R$ 600 a que cada família do programa tem direito mensalmente.  Em 2021, um total de 1.405 estudantes-atletas receberam o benefício.

Assessoria de Comunicação – Ministério da Cidadania