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Alto Desempenho
Em dez dias, mais de 5,3 mil se inscrevem no edital 2023 do Bolsa Atleta
Foto: Dantas Jr./ANDE
Nos primeiros dez dias de inscrição no edital de 2023 do Bolsa Atleta, mais de 5,3 mil esportistas manifestaram interesse em integrar o programa do Ministério do Esporte. O Bolsa Atleta garante um repasse mensal de R$ 370 a R$ 3.100 para competidores do alto desempenho que tiveram resultados expressivos no ano de 2022 em modalidades dos programas olímpico e paralímpico.
Até o início da tarde desta quinta-feira (9.02), havia 5.338 inscrições registradas, com 2.955 do sexo feminino e 2.383 do sexo masculino. São 4.013 adesões de atletas de modalidades olímpicas e 1.325 de esportes paralímpicos. O esporte com maior número de inscritos é o atletismo paralímpico, com 454, seguido pelo atletismo olímpico, com 431.
Entre as categorias do Bolsa Atleta, 209 inscrições são para atletas de base, 298 para a categoria estudantil, 1.055 para a categoria internacional, 3.539 para a nacional e 237 para a olímpica/paralímpica.
As inscrições seguem abertas até 17 de fevereiro e o processo de adesão e de envio de documentação é totalmente online. O investimento federal estimado para o edital é de R$ 82 milhões.
A previsão é de que a lista de contemplados seja divulgada entre 11 e 15 de abril. Desde 2005, quando o Bolsa Atleta teve a primeira lista de beneficiários divulgada, 87.873 esportistas já receberam os recursos.
O processo de indicação dos atletas elegíveis é feito pelas entidades nacionais de administração do esporte, como confederações, Comitê Olímpico do Brasil (COB), Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) e Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU). O programa contempla atletas a partir dos 14 anos.
O Bolsa Atleta conta, adicionalmente, com a categoria Pódio, destinada a atletas de elite posicionados entre os 20 melhores do mundo. Esta faixa prevê repasses de R$ 5 mil a R$ 15 mil mensais e tem edital separado, que foi publicado em dezembro de 2022. Combinando os dois editais, o investimento federal no programa supera R$ 120 milhões por ano.
Relevância comprovada
A abrangência do Bolsa Atleta pode ser medida pelos resultados das seleções nacionais nas principais competições. Nos Jogos de Tóquio, por exemplo, 80% dos integrantes da delegação olímpica e 95% da paralímpica eram bolsistas.
Nos Jogos Olímpicos, o país conquistou 21 medalhas (sete ouros, seis pratas e oito bronzes), em 13 modalidades. O resultado significou a 12ª colocação no quadro de medalhas. Em 19 dos 21 pódios (90,45%), os atletas recebiam a Bolsa Atleta.
Nas Paralimpíadas, foram 72 medalhas (22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes) conquistadas, o que rendeu a sétima posição no quadro de medalhas ao Brasil. Os bolsistas representaram 68 dos 72 pódios conquistados: 94,4% do total.
Assessoria de Comunicação – ME