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Tóquio 2021
Atletas que representaram o Brasil em Tóquio são recebidos pelo presidente Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro recebeu nesta quarta (06.10), no Palácio do Planalto, atletas olímpicos e paralímpicos que representaram o Brasil nos Jogos de Tóquio 2021. Os megaeventos no Japão marcaram as melhores campanhas da história do país, tanto nas Olimpíadas quanto nas Paralimpíadas.
Não existe nada melhor do que o esporte para integrar. Cada vez que lá do outro lado do mundo entravam aquelas três bandeiras no pódio e tinha uma verde e amarela, era uma vibração enorme aqui no Brasil. Muito obrigado a todos por esses momentos de satisfação e alegria que vocês proporcionaram”
Jair Bolsonaro, presidente da República
“É uma satisfação ver as cores verde e amarela aqui dentro do Palácio da Presidência da República. Não existe nada melhor do que o esporte para integrar. Cada vez que lá do outro lado do mundo entravam aquelas três bandeiras no pódio e tinha uma verde e amarela, era uma vibração enorme aqui no Brasil. Muito obrigado a todos por esses momentos de satisfação e alegria que vocês proporcionaram”, disse o presidente.
O secretário Especial do Esporte do Ministério da Cidadania, Marcelo Magalhães, destacou que o esporte é a maior ferramenta de transformação no Brasil. Ele ressaltou o esforço do Governo Federal em garantir oportunidades ao alto rendimento ( veja mais abaixo ) ao mesmo tempo em que investe na inversão da base da pirâmide esportiva.
“Depois de 17 anos resgatamos os Jogos Escolares, com sete mil crianças disputando no Parque Olímpico do Rio de Janeiro uma competição que estava abandonada desde 2004. Temos o lançamento dos Jogos Universitários Brasileiros aqui em Brasília. Então, a secretaria prova que o esporte é a maior ferramenta de inclusão que esse país já teve. Não é o quanto você tem de recurso, mas como você emprega”, completou.
Entre os atletas olímpicos, estiveram presentes Thiago Braz, ouro nos Jogos Rio 2016 e bronze em Tóquio no salto com vara; Hebert Conceição, ouro no boxe na categoria até 75kg no Japão, além de Fernando Scheffer, bronze nos 200m livre da natação e da judoca Mayra Aguiar, que chegou ao terceiro bronze consecutivo em Jogos Olímpicos na categoria até 78kg.
Incentivo e resultados
O esporte paralímpico foi representado por diversos expoentes, como a nadadora Carol Santiago, principal medalhista brasileira em Tóquio, com três ouros (nos 100m peito, nos 100m e 50m livre, esta última também com recorde paralímpico), uma prata (revezamento 4 x 100m) e um bronze (100m costas).
Segundo Carol Santiago, o esporte brasileiro está em uma fase em que os atletas contam com grande apoio governamental para treinar e competir. “Nenhum desses resultados seriam possíveis se não fosse o programa de incentivo ao esporte no Brasil. Temos um dos maiores programas de patrocínio individual ao atleta de alto rendimento e é por meio do Bolsa Atleta que posso me dedicar exclusivamente à prática esportiva e focar em treinos e resultados”.
O nosso trabalho reforça que o esporte é a maior ferramenta de inclusão que esse país já teve. Não é o quanto você tem de recurso, mas como você emprega”
Marcelo Magalhães, secretário especial do Esporte do Ministério da Cidadania
Performances inéditas
Nos Jogos Olímpicos, a delegação brasileira encerrou a competição na 12ª colocação no quadro de medalhas, após ter subido ao pódio 21 vezes, com sete ouros, seis pratas e oito bronzes, o maior número de medalhas já conquistado pelo país em uma única edição dos Jogos. Até então, a edição do Rio 2016 havia marcado a melhor campanha do Brasil. Em casa, foram 19 medalhas – sete ouros, seis pratas e seis bronzes –, que resultaram na 13ª colocação.
Nas Paralimpíadas, o Brasil conquistou 72 medalhas. Foram 22 ouros, 20 pratas e 30 bronzes, na melhor performance do país na história, que resultou na sétima colocação no quadro de medalhas. Com isso, o país superou o desempenho de Londres 2012, onde o Brasil conquistou 21 ouros, 14 pratas e 8 bronzes, na sétima posição. No Rio 2016, o país somou 72 medalhas, mas conquistou 14 ouros, oito a menos que em Tóquio.
Carol Santiago, dona de cinco medalhas na natação paralímpica em Tóquio: reforço à importância do Bolsa Atleta. Foto: Júlio Dutra/ Min. Cidadania |
Digital do Bolsa Atleta
Tanto nas Olimpíadas quanto nas Paralimpíadas, a ampla maioria dos atletas teve suporte do Bolsa Atleta, da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. Nos Jogos Olímpicos, dos 302 titulares da delegação, 242 (80%) eram bolsistas. Das 21 medalhas do Brasil, 19 vieram com integrantes do programa. Apenas nesses medalhistas, o investimento federal no ciclo entre os Jogos Rio 2016 e Tóquio 2021 foi de R$ 8,3 milhões.
Nenhum desses resultados seriam possíveis se não fosse o incentivo ao esporte no Brasil. Temos um dos maiores programas de patrocínio individual ao atleta de alto rendimento e é por meio do Bolsa Atleta que posso me dedicar exclusivamente à prática esportiva e focar em treinos e resultados”
Carol Santiago, da natação paralímpica
Nos Jogos Paralímpicos, dos 236 titulares brasileiros em Tóquio, 226 (95,7%) integram o programa de patrocínio direto da Secretaria Especial do Esporte do Ministério da Cidadania. O time nacional desembarcou no Japão amparado por um investimento total de R$ 117 milhões nos 226 apoiados pelo Bolsa Atleta, levando-se em conta toda a carreira de cada um. Das 72 medalhas conquistadas em Tóquio, 68 vieram com atletas apoiados pelo programa.
O Governo Federal é o principal patrocinador do esporte olímpico e paralímpico brasileiros, com investimento anual superior a R$ 750 milhões. Nesse valor estão abrigados o tripé que hoje representa a maior fonte de investimento do esporte brasileiro: Lei das Loterias, Bolsa Atleta e Lei de Incentivo ao Esporte.
Só em 2020, a Lei das Loterias repassou de forma direta ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) R$ 292,5 milhões, valor que foi destinado em boa parte às diversas confederações filiadas ao COB. Outros R$ 163,1 milhões foram repassados ao Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) e mais R$ 82 milhões ao Comitê Brasileiro de Clubes (CBC).
Para 2021, o Bolsa Atleta conta com orçamento de R$ 145 milhões, o que permitiu a divulgação de uma lista inédita de contemplados: 7.248 beneficiados. Outros 274 atletas têm o suporte da Bolsa Pódio, categoria mais alta do Bolsa Atleta, destinada aos esportistas mais bem posicionados no ranking mundial e com chances de medalhas olímpicas.
Além disso, apenas neste ciclo olímpico, entre 2016 e 2021, a Lei de Incentivo ao Esporte teve 699 projetos voltados ao alto rendimento aprovados para captação de recursos. O valor captado no período superou os R$ 640 milhões.
Diretoria de Comunicação – Ministério da Cidadania