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Futsal Feminino
Brasil vence Paraguai por 1 x 0 no II Torneio Internacional de Futsal Feminino, em Xanxerê (SC)
A seleção brasileira comemora o título do torneio internacional de Futsal em Xanxerê (SC).Foto: Ronaldo Caldas
Em um jogo muito difícil, a seleção brasileira de futsal feminino venceu neste domingo (11) a seleção do Paraguai por 1 x 0, na disputa pelo título do II Torneio Internacional de Futsal Feminino. O campeonato foi realizado em Xanxerê (SC), cidade que inspira e respira futsal.
A seleção da Argentina que disputou o terceiro lugar com o Marrocos venceu a partida por 3 a 1. Considerada uma seleção nova, com apenas três anos, as jogadoras do Marrocos vêm migrando do futebol de campo para o futsal. Elas ficaram no último lugar na disputa do campeonato.
O secretário nacional de Futebol e dos Direitos do Torcedor, Athirson Mazzoli, assistiu à final e viu o desempenho das meninas na modalidade mais praticada no Brasil que têm grande popularidade na Europa, onde jogam.
“O Ministério do Esporte fica muito feliz em apoiar essa modalidade que atinge todas as regiões do país. O ministro André Fufuca sabe da importância e do crescimento do futsal, e vem fomentando cada vez mais o esporte feminino aqui no Brasil. A gente percebe cada vez mais a empolgação dessas meninas e, por meio das políticas públicas, procuramos melhorar a vida dessas jovens. É o esporte comprovando o seu poder transformador”, concluiu o secretário Athirson.
A Arena Ivo Sguissardi lotou para ver as estrelas da seleção brasileira, e a número um do mundo. A maioria delas hoje joga em clubes da Espanha, Itália, Portugal, e de outros países.
Jogadoras
Eleita a melhor do mundo durante oito anos consecutivos, a cearense Amanda Lyssa de Oliveira, a Amandinha, jogadora do Torreblanca Melilla, na Espanha, defendeu o Brasil do início ao fim da partida. Amandinha, como é conhecida, começou treinando em um projeto social na rua em que morava, em Fortaleza, mas o acolhimento mesmo recebeu em Brusque (SC) quando jogava futsal pelo time da cidade.
“É uma grande responsabilidade ser a melhor do mundo, pois muitas meninas se inspiram em minha trajetória. Agradeço ao Ministério do Esporte por fazer sempre parte da minha história. O ministério sempre foi um apoiador do futsal brasileiro e nunca deixou de ajudar a modalidade, mesmo não sendo olímpica” diz Amandinha.
“Jogo desde criança, mas minha trajetória começou com a paixão pelos Jogos Escolares, onde competi muitas vezes. A modalidade evoluiu muito, na minha época não tinha escolinhas, tinha que jogar com meninos, sofri muito preconceitos, hoje as garotas têm as escolas. Em 2020 teremos o primeiro mundial oficial, organizado pela Fifa, espero que o futsal continue crescendo e passe a ser uma modalidade olímpica. Quem sabe não estaremos nas próximas olimpíadas?”, concluiu Luciléia Renner Minuzzo, jogadora do Bitonto da Itália.
Assessoria de Comunicação - MESP