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Notícias
Bom dia, Ministro
O ministro do Esporte, André Fufuca, em entrevista ao programa Bom dia, ministro, do Canal GOV. Foto: Ronaldo Caldas
Os jogos paralímpicos de Paris se encerraram com o marco histórico para o Brasil. O país ficou no “Top 5” do quadro geral, pela primeira vez, com total de 89 medalhas conquistadas. O Brasil alcançou a melhor colocação, superando as 72 conquistas nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, e de em Tóquio, em 2020.
Entre as modalidades, o Atletismo teve o maior destaque garantindo 36 medalhas para o Brasil. A Natação também teve um papel importante contribuindo com 26 medalhas. Nos últimos dias de competições, o Judô também deu um impulso significativo ao quadro de medalhas, trazendo mais 4 de ouro e ajudando o Brasil a alcançar a quinta posição no quadro geral.
O ministro do Esporte, André Fufuca, participou nesta quarta-feira (11,9) do programa “Bom Dia, Ministro”, do Canal GOV. E durante uma hora conversou com jornalistas de várias regiões do Brasil analisando esses resultados, falando sobre os projetos e programas desenvolvidos pela pasta e sobre os avanços do Esporte na sua gestão à frente do ministério.
Confira alguns dos principais trechos da entrevista:
Orgulho dos nossos atletas
"Primeiramente, quero dizer da minha admiração, do meu respeito por todos os atletas Paralímpicos do nosso país. Eu tenho um verdadeiro encanto pelo esporte Paralímpico. Inclusive, quando assumi o ministério, a primeira agenda que fiz foi no Centro de Treinamento Paralímpico, que é uma referência no Continente".
"Nós temos o maior centro esportivo para o esporte Paralímpico da América Latina, em São Paulo. E o Comitê Paralímpico Brasileiro, que tem como presidente o Mizael Conrado, faz um trabalho fantástico. Eu acredito que, além de termos a construção de novos ídolos, como Gabrielzinho Araújo e tantos outros atletas, nós temos, acima de tudo, o fortalecimento do processo de inclusão social das pessoas com deficiência".
"Há dezenas, centenas de atletas que, se não fossem a perspectiva do esporte paralímpico, hoje eles não teriam praticamente nenhum caminho, nenhum norte a seguir em suas vidas. Eu fiz questão de estar presente em Paris e vi o esforço diário de cada um dos atletas. Então, esses atletas, além de nos Inspirar diariamente, eles ensinam que a vida deve ser vivida da melhor forma e devemos fazer o possível para honrar o nosso país".
"Entre outras razões, é por isso que eu tenho um respeito muito grande pelo Esporte Paralímpico. Eu tenho um carinho muito especial por essa área e tenham certeza de que, enquanto eu estiver à frente do ministério, eles terão porta aberta em relação a qualquer tipo de demanda no Ministério do Esporte".
Apoio aos esportes de Base + Lei de Incentivo ao Esporte
"Hoje o Bolsa Atleta é o carro chefe do esporte no que diz respeito ao incentivo, o maior programa do mundo de incentivo individual aos atletas. 98% dos atletas que competiram nos Jogos Olímpicos de Paris receberam o Bolsa Atleta em algum momento da carreira".
"Nos esportes Paralímpicos, dos 280 atletas que integraram a nossa delegação em Paris, 278 são beneficiários do Programa Bolsa Atleta. E com mais um detalhe, desde o ano passado os atletas-guia também começaram a ter direito de receber o benefício, porque eles não tinham direito ao Bolsa Atleta. Nós fizemos uma portaria que os inclui e hoje eles têm esse direito".
"Então, o Bolsa Atleta é o carro chefe, ajuda muito, principalmente na consolidação e no apoio financeiro aos atletas do Brasil. A gente já tem a Lei de Incentivo ao Esporte que atua de uma forma muito significativa. Só no passado os recursos vindos através da Lei de incentivo somaram mais de R$ 1 bilhão. Foram mais de um milhão de pessoas beneficiadas em todo o Brasil".
"Se não fosse o Bolsa-Atleta, grande parte dos atletas que hoje se destacam no esporte nacional não teriam como dar continuidade ao que fazem. Porque no início da carreira esportiva deles o Bolsa Atleta foi fundamental".
Assessoria de Comunicação MESP