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Cadeiras Vazias
Campanha Cadeiras Vazias retrata o espaço deixado pela violência nos estádios brasileiros
Foto: Rodolfo Vilela/MEsp
Sérgio Henrique, 21 anos, foi uma das vítimas de um tiro de arma de fogo, após uma briga entre torcedores, em Mauá, na grande São Paulo. Ele faleceu no dia 23 de agosto de 2020. Em depoimento, Mikaelly Belinasi, irmã gêmea de Sérgio Henrique falou o quanto essa morte afetou a vida de sua família.
“O Sérgio era a pessoa mais doce, totalmente o oposto de mim, onde ele ia encantava as pessoas. Nossa família é pequena, minha vó, eu e minha mãe, infelizmente minha vó não aguentou a perda, e sofreu um aneurisma vindo a falecer seis meses depois”, afirmou.
“É difícil aceitar que alguém tirou parte da gente, o que mais me dói é saber que ele sofreu. Nunca mais fui a um estádio e hoje prefiro evitar, prefiro não mexer na minha dor, a saudade e o vazio são grandes, não existe palavra para defini-los”, concluiu.
O combate à violência nos estádios é uma prioridade do Ministério do Esporte e do Governo Federal, mas é também responsabilidade compartilhada, e cada um deve fazer a sua parte para proteger o verdadeiro espírito do futebol.
O MEsp em parceria com entidades esportivas, a Campanha Cadeiras Vazias e o Movimento de Ocupação pela Paz no Futebol é um marco importante no combate à violência nos estádios brasileiros. Os espaços desocupados representam o vazio deixado pelas pessoas mortas em brigas de torcedores nas disputas de futebol. “Nosso trabalho é para que o futebol, e o esporte no geral, seja um espaço de união, não de violência. Queremos que a paz ocupe os estádios e que crianças, jovens, adultos, idosos, todos possam torcer juntos, com segurança”, disse o ministro do Esporte, André Fufuca.
Assessoria de Comunicação - Ministério do Esporte