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ESG realiza segundo exercício de cibersegurança do CSSDC
A Escola Superior de Guerra (ESG) iniciou, nesta semana, o segundo exercício de cibersegurança do Curso Superior de Segurança e Defesa Cibernética (CSSDC), o "CIBERINFRA". Esse exercício visa aprimorar as habilidades dos estagiários em responder de forma rápida e eficaz a incidentes cibernéticos simulados, com foco na proteção de Infraestruturas Críticas. A iniciativa é uma continuação do exercício CIBERPOL, em que os estagiários desenvolveram Planos de Gestão de Segurança da Informação, que agora servem como base para o CIBERINFRA.
Durante o exercício, com duração de uma semana, os participantes aplicarão conhecimentos adquiridos em disciplinas do curso relacionadas à segurança cibernética e à gestão de crises. Sob a orientação de uma equipe especializada, os estagiários serão desafiados com cenários que simulam ameaças reais a setores estratégicos da infraestrutura nacional, buscando fortalecer suas capacidades de defesa em ambientes digitais.
A coordenação do exercício está a cargo do professor doutor Marcelo Antonio Osller Malagutti, do Instituto Vegetius. A equipe de instrutores conta ainda com o Capitão de Fragata Dinaldo Ferreira Lopes, o 1º Sargento Rodolfo Matos Monteiro de Souza, e o 3º Sargento Thiago Santana Alecrim, todos do Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber) do Exército Brasileiro.
De acordo com o diretor do CSSDC, Coronel João de Azevedo, o CIBERINFRA é parte fundamental da grade curricular do CSSDC, que tem como objetivo preparar civis e militares para atuar na assessoria estratégica e política em questões relacionadas à cibersegurança e defesa cibernética. “O exercício também proporciona aos estagiários a oportunidade de integrar teoria e prática, aplicando os conceitos discutidos em sala de aula em situações simuladas que refletem o contexto de ameaças cibernéticas enfrentadas pelo Brasil”, disse.
Essa atividade faz parte de um programa maior do curso que aborda temas como segurança da informação, proteção de dados, governança cibernética e resposta a incidentes. O curso tem como meta desenvolver competências técnicas e estratégicas para a defesa do espaço cibernético nacional, considerando as especificidades das ameaças contemporâneas.
Os estagiários participantes do exercício relataram a importância de vivenciar simulações realistas para o aprimoramento de suas habilidades. O curso, ao longo de suas 14 semanas, oferece uma abordagem integrada e interdisciplinar que envolve diversos especialistas, instituições públicas e privadas, além de visitas técnicas.
“O CIBERINFRA reforça o compromisso da ESG em formar profissionais altamente capacitados para enfrentar os desafios impostos pela crescente dependência das infraestruturas críticas em sistemas cibernéticos. Ao final do exercício, espera-se que os estagiários estejam ainda mais preparados para atuar na proteção dessas infraestruturas, garantindo a segurança nacional em um ambiente cada vez mais digital e interconectado”, concluiu o Cel Azevedo.