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Trinta e oito alunos concluem o Curso de Direito Internacional dos Conflitos Armados
O Curso de Direito Internacional dos Conflitos Armados (CDICA-2023) chegou ao fim de mais uma edição, nesta quinta-feira (20), na Escola Superior de Defesa (ESD). Trinta e oito alunos de 22 diferentes instituições concluíram o curso, que foi realizado na modalidade híbrida, sendo três semanas de ensino à distância, uma semana de aulas remotas e três na fase presencial.
O curso, com 144 horas de aula, teve como principal objetivo desenvolver competências a partir de estudos relacionados ao Direito Internacional dos Conflitos Armados para assessoramento, no alto nível, em questões de interesse das Forças Armadas e de órgãos que participaram dos processos internacionais de paz e de mitigação dos efeitos dos conflitos armados, no campo do Direito Internacional Humanitário (DIH).
A oradora da turma, 2º Tenente Angela Carolina Soncin Franco de Lima, agradeceu aos professores e todos que compuseram o CDICA 2023. “Este projeto pode ser definido como um sonho realizado. Foram sete semanas intensas em que foi extrapolada toda a expectativa que cada um trouxe consigo desde o primeiro dia de aula. O sentimento de dever cumprido lateja em nossos corações”, destacou. Para o Juiz Federal da Justiça Militar da União, Jocleber Rocha Vasconcelos, o curso foi de grande valia. “Com os conhecimentos adquiridos, irei me instrumentalizar para o exercício das competências inerentes aos magistrados”, concluiu.
Esta foi a primeira turma sob o comando do Major-Brigadeiro do Ar Valdir Eduardo Tuckumantel Codinhoto. “São ocasiões como estas que a gente grava e leva na memória com bastante consideração e carinho”, disse. Segundo ele, os ensinamentos que foram desenvolvidos no curso serão úteis em diversos aspectos. “É por meio deste conhecimento que podemos adotar uma atitude de humanidade em tudo o que fazemos”, complementou.
A turma do CDICA 2023, intitulada Major Elza Cansanção, foi composta por 17 militares das três Forças Armadas, dois policiais militares, um bombeiro militar, 17 civis de diversas instituições públicas e um aluno da República Federal da Nigéria, primeiro aluno da nação amiga a frequentar o curso. O grupo contou, também, com a participação de cinco alunas, dentre elas uma juíza federal, uma promotora de justiça, uma servidora civil do Ministério da Defesa e duas oficiais das Forças Armadas.