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Maior exercício cibernético do hemisfério sul é realizado na ESD
Sob a coordenação do Comando de Defesa Cibernética (ComDCiber), o evento representa um marco estratégico na proteção das infraestruturas críticas do Brasil. O Exercício reúne representantes de setores prioritários em um esforço coordenado para enfrentar ameaças cibernéticas crescentes, promovendo simulações construtivas e virtuais. Essas simulações permitirão que Forças Armadas, órgãos parceiros e representantes de infraestruturas críticas, como água, energia e comunicações, trabalhem em conjunto para desenvolver soluções estratégicas e avaliar a capacidade de defesa contra ataques simulados, impedindo, assim, sério impacto social, ambiental, econômico, político, internacional ou à segurança do Estado e da sociedade. As atividades do EGC 6.0 encontram-se previstas no Plano Nacional de Segurança de Infraestruturas Críticas, ampliando a capacidade operacional das Forças Armadas e promovendo a colaboração conjunta entre a administração pública federal, o setor privado, a academia e a sociedade em geral.
O exercício estabelece um precedente para futuras ações de defesa cibernética nacional, como também expande as colaborações interagências e integra novas tecnologias para aprimorar as capacidades de defesa do Brasil. A continuidade desse esforço conjunto promete um futuro em que a segurança cibernética é uma prioridade nacional, com planos para novos exercícios e treinamentos que envolvam uma participação ainda mais ampla de setores estratégicos.
O evento, que conta com a presença de 140 organizações e de representantes de mais de 30 países, fortalece a colaboração internacional e aprimora as capacidades de defesa cibernética do país. Neste sentido, o Exercício Guardião Cibernético 6.0 também colabora para o fortalecimento da Base Industrial de Defesa (BID) e para a pesquisa, desenvolvimento e inovação de Produtos de Defesa (PRODE).Histórico do Exercício Guardião Cibernético
Desde sua primeira edição em 2018, o Exercício Guardião Cibernético tem crescido em importância e abrangência. Inicialmente focado em setores como o financeiro e nuclear, o evento expandiu para incluir mais instituições e complexidade. A edição de 2023, por exemplo, contou com mais de 700 participantes e 100 organizações, destacando a integração de esforços entre governo, setor privado e academia para aumentar a resiliência cibernética brasileira. A cada edição, o Exercício demonstra a crescente maturidade das instituições brasileiras para lidar com incidentes cibernéticos, reforçando a importância do trabalho colaborativo na proteção das infraestruturas críticas do país.
Com informações do Exército Brasileiro