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ESD promove Ciclo Anual de Seminários com o tema "A inserção do Brasil na Economia do Novo Espaço"
A Escola Superior de Defesa (ESD) realizou, na manhã do dia 06 de outubro, o debate: “A inserção do Brasil na Economia do Novo Espaço”. A atividade fez parte do Ciclo Anual de Seminários da ESD e teve como objetivo contribuir para as discussões sobre esse importante tema. Na ocasião, também foi assinado o Memorando de Entendimento entre a ESD e a Agência Espacial Brasileira (AEB).
O Painel, que foi idealizado e moderado pelo Cel Av R/1 Darcton, titular da disciplina de Gestão Estratégica de Defesa do CAED, contou com as ilustres participações das seguintes autoridades: o Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Paulo César Rezende de Carvalho Alvim; o Presidente da AEB, Sr Carlos Augusto Teixeira de Moura; o Chefe do Centro de Operações Espaciais, Brigadeiro do Ar Rodrigo Alvim de Oliveira; e o Chefe da Seção de Atividades Espaciais do Estado-Maior da Aeronáutica, Brigadeiro do Ar R1 Rogério Luiz Veríssimo Cruz.
Também estiveram presentes ao evento o Chefe de Educação e Cultura do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Tenente-Brigadeiro do Ar Luis Roberto do Carmo Lourenço; o Chefe do Estado-Maior do Comando de Operações Aeroespaciais, Major-Brigadeiro do Ar Alcides Teixeira Barbacovi; o Comandante da ESD, Vice-Almirante Paulo Renato Rohwer Santos; o Diplomata de Ligação da ESD, Embaixador Flávio Helmond Macieira; o Assessor Especial do Ministro do MCTI, Major-Brigadeiro do Ar R/1 Ricardo Cesar Mangrich; o Chefe do Centro de Planejamento de Orçamento e Gestão Institucionais do Centro de Operações Aeroespaciais, Contra-Almirante José Vicente de Alvarenga Filho; o Vice-Chefe de Educação e Cultura do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Brigadeiro do Ar José Augusto Peçanha Camilo; e o General de Brigada R1 Carlos Henrique Teche, Chefe do Departamento Acadêmico da ESD.
Para o presidente da Agência Espacial Brasileira, Sr. Carlos Teixeira de Moura, a instituição, enquanto coordenadora das atividades do Programa Espacial Brasileiro, tem o privilégio de compartilhar conhecimentos, experiências e perspectivas. “O Brasil é um dos poucos países que podem atuar em atividades de acesso ao espaço. Somos capazes de fazer satélites, softwares e de desenvolver aplicativos. Discutir a economia espacial é descobrir como podemos criar oportunidades para o país, nessa cadeia global de valores”, destacou. Ainda, segundo ele, “cerca de 80% do mercado espacial não está nos satélites, nem nos foguetes e, sim, no que se faz com estas informações”.
Segundo o Chefe do Estado-Maior do Comando de Operações Aeroespaciais, Major-Brigadeiro do Ar Alcides Teixeira Barbacovi, o Brasil está aumentando seus conhecimentos e isto está fazendo com que o país seja inserido em fóruns internacionais não apenas como ouvinte, mas como ator. “Estamos no momento certo e fazendo as coisas certas, investindo pesadamente nas pessoas. Estamos fazendo parte da consciência situacional do Espaço. Isto não é somente uma questão de recursos, mas uma questão de visão que o nosso país está tendo”, declarou.
O Memorando de Entendimento entre a ESD e a AEB foi assinado pelo Vice-Almirante Paulo Renato Rohwer Santos, Comandante da Escola, e pelo presidente da AEB, Sr. Carlos Augusto Teixeira de Moura. O Memorando permitirá que as instituições desenvolvam projetos em áreas que envolvam desde as prioridades elencadas pelas políticas públicas até a gestão de recursos orçamentários, com foco no setor espacial e sua articulação com Segurança, Desenvolvimento e Defesa (SDD).
O Ministro de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), Paulo César Rezende de Carvalho Alvim, disse que é muito importante a realização de discussões como essas. “Nós temos muito o que aprender, estudar e explorar. Temos desafios, mas nosso país tem capacidade e competência para fazer a diferença no Espaço, principalmente se continuarmos com o espirito de cooperação”, completou.
A plateia contou com alunos do Curso de Altos Estudos em Defesa (CAED) e do Curso de Logística e Mobilização Nacional (CLMN), e também com alunos e professores da Universidade de Brasília (UnB), da Universidade do Centro de Ensino Unificado de Brasília (UNICEUB) e da Universidade Católica de Brasília (UCB).