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Setor ferroviário é pautado em encontro entre ministro Rui Costa e embaixador da Índia
Foto: Casa Civil
Uma das metas do novo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o setor de transportes é ampliar a malha ferroviária brasileira. Desafio que pode ter como exemplo experiências exitosas como a da Índia, país que possui um dos maiores sistemas ferroviários do mundo. O assunto foi tratado durante reunião do ministro da Casa Civil, Rui Costa e do Secretário Especial do PPI, Marcus Cavalcanti, com o embaixador da Índia, Shri Suresh Reddy, nesta segunda-feira (13), no gabinete do ministro.
“Tivemos a oportunidade de apresentar esta decisão de governo e, assim, despertar o interesse desse importante parceiro internacional. Nossa expectativa para ampliar investimentos no setor é estabelecer projetos em um formato de concessão ou de Parceria Público-Privada [PPP]”, afirmou o ministro Rui Costa.
A viabilidade econômica dos projetos está sendo desenhada com o atrelamento entre o transporte de cargas (carregamento de minérios, grãos) e o de passageiros. “Além da oportunidade de trem de longa distância, temos oportunidades de áreas urbanas para trens urbanos, VLT, metrô, monotrilho”, exemplificou Rui Costa.
O embaixador da Índia garantiu que seu país tem interesse na parceria. “Queremos contribuir. Vamos organizar uma delegação da Índia para o Brasil para que os atores possam conhecer a malha brasileira e os projetos estruturantes”, afirmou o embaixador.
Agenda de trabalho
Caberá à Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) da Casa Civil fomentar uma agenda com o Ministério dos Transportes, empresas e o governo indiano para dar sequência ao diálogo. O secretário Especial do PPI, Marcus Cavalcanti, acompanhou o ministro e deve integrar a equipe que ficará à frente das tratativas.
Minha Casa, Minha Vida
Na oportunidade, o ministro e o embaixador conversaram ainda sobre a retomada do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida. O país indiano está construindo 20 milhões de casas para a população de baixa renda e o embaixador deseja apresentar o projeto ao governo brasileiro.