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Sétima rodada de concessão de aeroportos garante investimentos de R$ 7,3 bilhões para Congonhas e mais 14 aeroportos
O leilão da 7ª rodada de aeroportos concedeu à iniciativa privada, nesta quinta-feira (18/8), 15 aeroportos, localizados em seis estados brasileiros (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pará, Mato Grosso do Sul e Amapá).
Juntos, os terminais respondem por 15,8% dos passageiros movimentados no mercado brasileiro de transporte aéreo.
A concessão tem o prazo de 30 anos e garante investimentos no total de R$ 7,3 bilhões.
A 7ª rodada de concessão de aeroportos foi qualificada no PPI por meio da Resolução CPPI nº 145, de 2 de dezembro de 2020, convertida no Decreto nº 10.635, de 22 de fevereiro de 2021.
O Bloco aviação geral, formado pelos aeroportos de Campo de Marte, em São Paulo (SP) e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro (RJ), foi arrematado pela XP Infra IV FIP em Infraestrutura com valor de R$ 141,4 milhões de outorga. Os investimentos previstos são de R$ 552 milhões.
Já o bloco Norte 2, integrado pelos aeroportos de Belém (PA) e Macapá (AP), foi arrematado pelo consórcio Novo Norte Aeroportos, no valor de R$ 125 milhões de reais, representando ágio de 119,78%. Os investimentos previstos são de R$ 874 milhões.
O terceiro bloco, composto pelos aeroportos de Congonhas, em São Paulo (SP); Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul (MS); Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira, no Pará (PA); Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais (MG), foi arrematado pela espanhola Aena, já presente no Brasil em aeroportos como o de Recife (PE), com o valor de outorga de R$ 2,45 bilhões, representando um ágio de 231,02%. Os investimentos previstos são de R$ 5,8 bilhões.
Nos últimos anos, o programa de concessão aeroportuária no Brasil concedeu o equivalente a 75,82% do tráfego nacional à iniciativa privada. Somado à 7ª rodada, esse percentual atingirá 91,6% de passageiros atendidos em aeroportos concedidos.