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Meio Ambiente
Programa de Parcerias de Investimentos e desafios do desenvolvimento sustentável são temas da participação brasileira na COP 26
Os secretários especiais Martha Seillier e Caio Paes de Andrade apresentaram iniciativas brasileiras para o fortalecimento da economia verde
Publicado em
11/11/2021 15h00
Atualizado em
07/02/2022 09h47
O Governo Federal, através do Ministério da Economia, está sendo representado na COP 26 em seu décimo dia de conferência, pelos Secretários Martha Seillier, da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e Caio Paes de Andrade, Secretário Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital.
A 26° Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 26), é a principal cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU) para debate sobre questões climáticas, ocorre entre os dias 1 a 12 de novembro, em Glasgow, na Escócia.
A Secretária Especial Martha Seillier apresentou como o Programa Brasileiro de Parcerias de Investimentos está focando em projetos sustentáveis. Seillier falou sobre o foco do PPI em projetos sustentáveis nos setores de Energia, Transportes e Telecomunicações, Saneamentos, entre outros. Attualmente o Programa conta com 119 projetos entregues desde o início do governo Bolsonaro, somando mais de R$ 121 bilhões em investimentos para o Brasil.
A secretária defendeu que o desenvolvimento de infraestrutura deve ocorrer em sintonia com as premissas da sustentabilidade, de modo a diminuir seu impacto no clima. Em relação aos recursos hídricos, Seillier reafirmou os investimentos privados que estão transformando a realidade de muitos brasileiros. “É fundamental recuperar nascentes, investir em saneamento básico, tanto para o tratamento da água quanto para a coleta e tratamento do esgoto. Investimentos privados estão trazendo vultosos ganhos nesse setor no Brasil”, ressaltou a Secretária.
Grandes avanços vêm sendo realizados no setor de infraestrutura. A Secretária salientou o exemplo da Rodovia BR-158, em Mato Grosso, cujo traçado cortava uma terra indígena protegida e que, por isso, foi alterado – o que resultou na necessidade de aumento do investimento para que o projeto contornasse o terreno protegido. “Isso garantiu a proteção da área”, ressaltou Martha Seillier.
Verde e digital
Também na manhã desta quarta-feira, o secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Caio Paes de Andrade, foi o mediador do painel Economias Emergentes e os Desafios do Desenvolvimento Sustentável, que contou com a participação do presidente do New Development Bank (NDB), Marcos Troyjo.
Caio Paes de Andrade pediu a Marcos Troyjo que falasse a respeito da relação entre transformação digital e crescimento verde, e sobre a importância do avanço nessas duas frentes para a melhora do ambiente de negócios e para a atração de investimentos para o país. “O Brasil é uma superpotência ambiental, é uma característica factual do país”, afirmou o presidente do NDB. Troyjo disse considerar “interessante” a aproximação entre “verde e digital”. E chamou a atenção para um aspecto específico: a preparação dos recursos humanos. Segundo ele, a transição para uma economia mais verde e mais digital demanda treinamento e capacitação para “demandas diferentes”.
Iniciativas brasileiras
A Secretária Especial do PPI, Martha Seillier, o Secretário Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, Caio Paes de Andrade, e o Secretário Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos Da Costa, estão apresentando, em ampla rodada de debates na COP 26, iniciativas brasileiras para o fortalecimento da economia verde e para a construção de um modelo de desenvolvimento sustentável. Nessa agenda, os destaques são o Programa Nacional de Crescimento Verde e a Cédula de Produto Rural (CPR) Verde, lançados recentemente.