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PPI reforça agenda internacional em busca de novos investimentos para o Brasil
O Programa de Parcerias de Investimentos tem por responsabilidades ampliar as oportunidades de investimento e estimular o desenvolvimento tecnológico e industrial. Diante desse dever, o Secretário Especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Casa Civil, Marcus Cavalcanti, recebeu, na segunda-feira (13/02), o Embaixador Osmar Chohfi, presidente da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, e sua equipe, o Secretário Geral e CEO da Câmara, Tamer Mansour e a Diretora de Relações Institucionais Fernanda Baltazar, para debater possibilidades de investimento entre o Brasil e os países árabes.
Dentre os assuntos pautados, vale mencionar análise do cenário internacional e oportunidades para fomentar, ainda mais, o intercâmbio econômico-comercial entre as partes. Em 2022, as relações comerciais do Brasil com os Países Árabes bateram recordes históricos nas exportações (US$ 17,74 bilhões) e nas importações (US$ 15,03 bilhões). Trata-se do melhor resultado obtido desde 1997.
Segundo a Câmara de Comércio Árabe Brasileira, os Países Árabes são parceiros relevantes para o comércio exterior no Brasil. Cerca de 70% das exportações se concentram em commodities alimentícias, e perto de 90% das importações se restringem a combustíveis minerais e fertilizantes.
A respeito de fertilizantes, é importante mencionar que os parceiros do oriente já assumem perto de 25% das exportações, mostrando substancial importância, vez que o fornecedor prioritário deste insumo tão importante ao agronegócio brasileiro é a Rússia.
Outro ponto de grande relevância é a abertura de oportunidades a mais fundos de investimento, tanto público como privados, daquela região. Aventou-se a possibilidade de realização de roadshow de projetos para aproximar as partes e viabilizar novas parcerias.
Nesse contexto, o Secretário Marcus Cavalcanti afirmou ser primordial perceber novas oportunidades de trazer ao Brasil a expertise daqueles países para trabalho conjunto em setores diversos, não só como gás e mineração, mas também nas ações que envolvam a agenda ESG, como biocombustíveis.