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Governo Federal firma parceria com Universidade Federal do Oeste do Pará para estudos em municípios próximos à futura Ferrogrão
Os estudos de viabilidade e as minutas de edital e contrato estão em avaliação pelo Tribunal de Contas da União (TCU). São previstos cerca de R$ 21,5 bilhões em investimentos.
Publicado em
07/01/2021 16h11
Atualizado em
14/06/2022 12h51
O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) firmou parceria com a Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA) para diagnosticar a capacidade do poder local de fazer a gestão do território nos municípios próximos à BR-163, região de implantação da Ferrogrão (EF-170), projeto de ferrovia longitudinal de 933 km ligando o município de Sinop, importante produtor de grãos no estado de Mato Grosso, ao porto de Miritituba, no estado do Pará. O território, também conhecido como região do Tapajós, inclui os municípios de Aveiro, Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso, Rurópolis e Trairão, todos no Pará.
A Ferrogrão é um projeto do Ministério da Infraestrutura, que foi qualificado no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) por meio do Decreto nº 8.916/2016. A ferrovia visa consolidar novo corredor de exportação de grãos do Brasil (sobretudo soja e milho) pelo Arco Norte. Atualmente, mais de 70% da safra mato-grossense é escoada pelos portos de Santos (SP) e de Paranaguá (PR), a mais de dois mil quilômetros da origem.
“Para que uma grande obra de infraestrutura, como é o caso da Ferrogrão, ocorra de forma sustentável, é preciso que todos os atores que atuam na governança do território trabalhem de forma alinhada e convergente. Assim, essa iniciativa do MDR de articulação com os entes subnacionais impactados pelo projeto é fundamental para garantir o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e social e a sustentabilidade ambiental”, destaca a Secretária de Apoio ao Licenciamento Ambiental e à Desapropriação do PPI, Rose Hofmann.
O leilão da concessão da Ferrogrão tem previsão de publicação para este ano. Os estudos de viabilidade e as minutas de edital e contrato estão em avaliação pelo Tribunal de Contas da União (TCU). São previstos cerca de R$ 21,5 bilhões em investimentos.
No total, o MDR firmou parceria com cinco universidades federais, para que sejam feitas análises e propostas de ações que fomentem o desenvolvimento local em cinco macrorregiões do país. Serão investidos R$ 649 mil nos estudos.