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Governo do Paraná recebe comitiva federal para acompanhar os estudos do projeto Nova Ferroeste
O projeto da Ferroeste foi qualificado no PPI por meio do Decreto nº 10.487, de 15/09/2020, com objetivo de auxiliar o Governo do Estado no processo de desestatização da ferrovia.
Publicado em
10/09/2021 10h00
Atualizado em
14/02/2022 12h25
Os representantes do Grupo de Trabalho do Plano Estadual Ferroviário e do Governo do Paraná receberam a comitiva federal formada pelo PPI, do Ministério da Economia, e do Ministério da Infraestrutura para participar de reuniões e visitas técnicas sobre a Nova Ferroeste.
A visita aconteceu entre os dias 09 e 10 de setembro de 2021 e contou com a participação da Secretária Especial Martha Seillier, do Secretário de Parcerias em Transporte do PPI Leonardo Maciel, da Secretária de Fomento, Planejamento e Parcerias do Ministério da Infraestrutura, Natália Marcassa, e do Secretário Nacional de Transportes Terrestres do Ministério da Infraestrutura, Marcello da Costa Vieira.
O projeto da Ferroeste foi qualificado no PPI por meio do Decreto nº 10.487, de 15/09/2020, com objetivo de auxiliar o Governo do Estado no processo de desestatização da ferrovia.
A Secretária Especial do Programa de Parceria de Investimentos, Marta Seillier destacou a importância da execução de novos investimentos ferroviários.
“Desenvolver mais ferrovias para escoar a nossa produção significa reduzir o custo de frete e aumentar a competitividade. Nosso país ainda é muito dependente do transporte rodoviário. Por isso, temos que trazer viabilidade em termos de receita para que a nova ferrovia se torne uma realidade e gere muitos empregos para a região”, afirmou a Secretária.
Já o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, considerou que a estimativa do estudo chegue a 38 milhões de toneladas no primeiro ano de operação. “Com os investimentos projetados com as licitações de áreas e o projeto do Moegão, o Porto de Paranaguá terá condição plena de atender toda a demanda projetada pela Nova Ferroeste”, afirmou Luiz Garcia.
Na reunião, liderada pelo Comitê de Governança do projeto, foram apresentados os resultados preliminares do Estudo de Viabilidade Técnico-Operacional, Econômico-Financeira, Ambiental e Jurídico (EVTEA-J) e do Estudo de Impacto Ambiental (EIA-RIMA).
O projeto de viabilidade técnica analisa a demanda existente e avalia a melhor alternativa de traçado para a ferrovia. Avalia-se a expansão da ferrovia, com a ligação entre Maracaju, no Mato Grosso do Sul, ao Porto de Paranaguá, ampliando e modernizando o trecho já existente entre Cascavel e Guarapuava, podendo chegar a um total de 1.304 quilômetros de extensão.
Já o Estudo de Impacto Ambiental (EIA-RIMA) mostra que a ferrovia cria alternativas para um mínimo de impacto nas regiões alcançadas pelo projeto.
No segundo dia, a comitiva sobrevoou a região da Serra do Mar, onde está em avaliação a implementação de um dos trechos da ferrovia.