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Equipe do PPI participa de agendas no Paraná para tratar do projeto da Nova Ferroeste
Essa é uma das iniciativas com o objetivo de ampliar a malha ferroviária nacional, de modo a atender ao transporte de cargas voltado à exportação e promover maior participação desse modal na matriz de transportes, o que favorece a competitividade do país e a segurança do transporte de mercadorias.
Publicado em
11/02/2021 13h10
Atualizado em
13/06/2022 15h41
O gerente de projeto do PPI, Uirá Oliveira, e a assessora técnica Izabela Souza participaram, entre segunda e quarta-feira (8 a 10/2) de reuniões e agendas no Paraná para tratar do projeto da Ferrovia EF-277 (Nova Ferroeste).
O Corredor Oeste de Exportação – Nova Ferroeste, com extensão estimada de 1.370 km, foi qualificado no PPI por meio do Decreto nº 10.487/2020 e abrange a construção de novos trechos e a criação de um corredor ferroviário de exportação ligando o polo produtor de grãos do Mato Grosso do Sul (MS) e oeste do Paraná (PR) ao porto de Paranaguá (PR). A previsão é levar o projeto a leilão ainda neste ano.
Essa é uma das iniciativas com o objetivo de ampliar a malha ferroviária nacional, de modo a atender ao transporte de cargas voltado à exportação e promover maior participação desse modal na matriz de transportes, o que favorece a competitividade do país e a segurança do transporte de mercadorias.
Na segunda-feira (8/2), foi realizada reunião com a participação do governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior; do secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar do Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck; do coordenador do Plano Estadual Ferroviário do Paraná, Luiz Henrique Fagundes; do diretor-presidente da Ferroeste, André Gonçalves, entre outras lideranças locais.
Na ocasião, as empresas responsáveis pela elaboração dos Estudos de Viabilidade Técnica, Econômica, Ambiental e Jurídica (EVTEA-J) e Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) apresentaram os resultados prévios das análises aos governos do Paraná e do Mato Grosso do Sul.
“Essas visitas são uma oportunidade de conversarmos com os diversos atores envolvidos no projeto e de conhecermos de perto o traçado. A ferrovia tem uma importância muito grande para a região, e mapeamos in loco diversos aspectos socioambientais que serão endereçados no processo de licenciamento”, destacou o gerente de projeto do PPI, Uirá Oliveira.
“É a primeira vez em anos que temos uma equipe focada em fazer um bom projeto. Tinha muita vontade política, mas o investimento não avançava na parte técnica, que é a principal. Se não tiver a parte técnica dando embasamento à política, o projeto não sai do papel”, salientou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Os estudos também alinham as questões ambientais, já que nosso objetivo é fazer um projeto ambientalmente sustentável”, completou.
Além de reuniões com o Grupo de Trabalho GTFerrovias, vinculado à Secretaria de Estado do Planejamento e Projetos Estruturantes do Paraná, em que foram apresentados o traçado preliminar e o estudo de demanda, também foi feita visita in loco a pontos em que o traçado da ferrovia passa.
Já na terça-feira (9/2), a comitiva fez visita técnica ao Porto de Paranaguá. O assessor de Logística da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar do Mato Grosso do Sul, Lúcio Lagemann, afirmou que o volume projetado da produção a ser escoada pelo Porto de Paranaguá é grande. “A integração que o Mato Grosso do Sul deseja, por meio da Ferroeste, é uma melhoria na logística com um custo benefício tanto para o nosso produtor quanto para os nossos importadores. Essa integração com o Porto de Paranaguá é o que vai dar mais competitividade levando desenvolvimento para o nosso produtor, desenvolvimento, emprego e renda para o nosso Estado”, afirmou.
Na quarta-feira (10/2), o grupo visitou o Terminal de Contêineres Paranaguá, o Porto Barão de Tefé e o Terminal Privado Ponta do Felix, no município de Antonina.