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Desestatização do serviço postal entra em nova fase com avaliação dos Correios
Publicado em
14/05/2021 10h00
Atualizado em
07/06/2022 17h51
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou, nesta quinta-feira (13/5), a seleção do consórcio Carta Brasil para realizar estudos e definir diferentes alternativas de parcerias com a iniciativa privada para o serviço postal brasileiro. O consórcio é formado pela KPMG e pela Manesco, Ramires, Perez, Azevedo Marques Sociedade de Advogados.
O consórcio foi o vencedor do processo seletivo coordenado pelo BNDES e será responsável, ainda, pelos serviços de due diligences contábil e jurídica e de avaliação econômico-financeira dos Correios.
Afora a nova contratação da due diligence, os estudos para desestatização já estão em andamento desde agosto de 2020, e a fase 2 foi iniciada com a inclusão dos Correios no Programa Nacional de Desestatização (PND) em abril. Nessa fase, o consórcio Carta Brasil atuará em conjunto com o BNDES e com o Consórcio Postar, composto por Accenture e Machado, Meyer, Sendacz, Opice e Falcão Advogados, já contratados desde a fase 1 do projeto.
“Para atender os inúmeros desafios de um estudo dessa natureza, com o início da segunda fase do projeto, estamos reforçando o time com assessores de primeira linha, para que o processo de desestatização dos Correios siga evoluindo tempestivamente com todo o rigor técnico necessário”, comenta o diretor de Privatizações do BNDES, Leonardo Cabral.
Enquanto na fase 1 do projeto foram elaborados estudos de mercado, diagnóstico setorial nacional e internacional, estudo regulatório e proposição de alternativas de parcerias, nesta fase 2 será aprofundado e detalhado o modelo a ser adotado para a desestatização do setor postal, a partir das alternativas aprovadas pelo Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (CPPI).
É também nesta fase que será feita a avaliação econômico-financeira dos Correios, após uma rigorosa due diligence contábil e jurídica da empresa, que servirá de apoio à modelagem da concessão do serviço postal. O modelo final, que será submetido novamente ao CPPI, deverá considerar o atendimento universal do serviço postal em todo o território nacional brasileiro e a melhoria na qualidade do atendimento aos clientes, entre outras premissas.
“Essa contratação marca a segunda etapa dos estudos dos Correios para avançarmos com as análises técnicas com qualidade e chegarmos ao final do processo com a segurança do melhor caminho para a empresa se modernizar e alçar novos voos”, enfatiza a Secretária Especial do PPI, Martha Seillier.
Os estudos têm sido coordenados pelo BNDES, com a supervisão do Comitê Interministerial instituído pelo Decreto nº 10.066/2019, que também qualificou a empresa no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI). Formado por membros dos ministérios da Economia e das Comunicações, além dos próprios Correios, o Comitê tem como objetivo acompanhar e opinar sobre os estudos que serão realizados.