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MOBILIDADE URBANA
BNDES anuncia audiência pública e abertura do dataroom para o processo de desestatização da CBTU-MG
Com o objetivo de prestar informações ao público, bem como receber sugestões e contribuições ao processo de desestatização das operações da Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU que permitirá a construção da linha 2 na Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH, em Minas Gerais, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) submete os documentos jurídicos e estudos à audiência pública a ser realizada no dia 25 de fevereiro, em modalidade virtual, a partir das 10h00min (horário de Brasília).
A desestatização se dará pela transferência do controle acionário da VDMG Investimentos, associada ao processo de outorga, pelo Estado de Minas Gerais, do contrato de concessão do serviço público de gestão, operação, manutenção, e ampliação da Rede Metroferroviária da Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O Banco também tornou pública na terça-feira (08/02), a abertura da Sala de Informações/Data Room da VDMG Investimentos e da CBTU/MG para os potenciais investidores. O acesso à Sala de Informações, bem como visitas técnicas e reuniões adicionais para o esclarecimento de dúvidas serão autorizadas de acordo com os procedimentos e critérios dispostos no Manual de Procedimento de Diligências dos Interessados, disponibilizado no sítio eletrônico do BNDES.
Estes são passos importantes para a concessão dos serviços de metrô de Belo Horizonte, operados pela CBTU, com objetivo de que os seus usuários tenham mais qualidade de vida e menos tempo gasto nos seus deslocamentos, com maior segurança e regularidade, com manutenção da mesma estrutura tarifária vigente. A concessão atenderá as cerca de 210 mil pessoas que utilizam o sistema de transporte, bem como agregará outras 50 mil, que passarão a integrar o sistema devido a construção da linha 2, que ligará o Bairro Calafate à região do Barreiro, ambos em Belo Horizonte. A nova linha terá aproximadamente 10 quilômetros de extensão e sete estações, conectando o Barreiro à Linha 1 na estação Nova Suíça.
Para viabilizar a concessão dos serviços, o governo federal investe R$ 2,8 bilhões no projeto, em parceria com o governo do estado, que também aporta outros R$ 428 milhões. Os investimentos totais são estimados em R$ 3,7 bilhões e serão complementados pela iniciativa privada, que terá o direito de exploração da concessão dos serviços de transporte público sobre trilhos ao longo do contrato de 30 anos.
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