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AEROPORTOS
Anac e CCR assinam contrato de concessão dos aeroportos do Bloco Central
Publicado em
21/10/2021 12h00
Atualizado em
07/02/2022 14h19
- Foto: Asscom ANAC
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e o Grupo CCR assinaram, nesta quarta-feira, 20 de outubro, os contratos de concessão por 30 anos dos Blocos Central e Sul da 6ª Rodada de Concessões Aeroportuárias, projeto incluído no Programa de Parcerias de Investimentos por meio da Resolução nº 52, de 08/05/2019, convertida no Decreto nº 9.972, de 14/08/2019. A cerimônia foi realizada em Goiânia, com a participação de representantes do Ministério da Infraestrutura, e do PPI.
Os Blocos Central e Sul foram arrematados pela Companhia de Participações em Concessões (Grupo CCR), com outorga de R$ 2,128 bilhões (ágio de 1.534%) no Bloco Sul e de R$ 754 milhões (ágio de 9.156%) no Bloco Central.
O Bloco Sul é formado por nove aeroportos, sendo o Aeroporto Internacional de Curitiba o principal ativo. Além deste, fazem parte do bloco os aeroportos de Foz do Iguaçu, Londrina, Bacacheri (Curitiba), Joinville, Navegantes, Pelotas, Uruguaiana e Bagé.
O investimento previsto para esse Bloco, que movimenta em torno de 12,5 milhões de passageiros por ano, é de R$ 2,85 bilhões. Dentre os investimentos previstos, está a construção da terceira pista do aeroporto de Curitiba, com extensão de 3 mil metros, que resultará em aumento expressivo da capacidade do aeroporto. Além disso, são previstas obras de construção e/ou ampliação de terminais de passageiros, estacionamentos, pontes de embarque, pátios de aeronaves, implantação de áreas de segurança nas cabeceiras de pistas de pouso e decolagem, entre outras.
Outros seis ativos compõem o Bloco Central, sendo eles localizados em Goiânia/GO, São Luís/MA, Teresina/PI, Palmas/TO, Petrolina/PE e Imperatriz/MA, que processam em torno de 7,3 milhões de passageiros por ano.
Para este Bloco, é previsto um investimento de R$ 1,8 bilhões, que inclui a ampliação de capacidade dos terminais de passageiros, ampliação dos pátios de aeronaves, adequação dos sistemas visuais indicadores de rampas de aproximação, implantação de áreas de segurança de fim de pista nas cabeceiras das pistas de pouso e decolagem, habilitação para funcionamento com pista de aproximação por instrumentos, dentre outras melhorias.