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Alteradas datas de leilão dos projetos Cobre de Bom Jardim de Goiás/GO e Fosfato de Miriri/PE-PB com objetivo de aumentar prazo para visita de possíveis investidores
A licitação será realizada pelo modelo de maior oferta de preço (bônus de assinatura) e o pagamento de royalties sobre a receita bruta. Ou seja, o vencedor será aquele que oferecer o maior valor de bônus de assinatura.
Publicado em
26/02/2021 15h00
Atualizado em
13/06/2022 14h03
A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) publicou, na última quinta-feira (25/2), a alteração da data da concorrência dos leilões dos depósitos de Cobre de Bom Jardim de Goiás/GO e Fosfato de Miriri/PE-PB. O adiamento tem como objetivo aumentar o prazo para as empresas realizarem visitas in loco aos depósitos, importante etapa que foi dificultada em virtude das restrições de viagens impostas pela pandemia de Covid-19.
Antes agendada para 4/3, a concorrência foi marcada para 10/6. Desta forma, os Diálogos com o Setor Mineral - reuniões bilaterais voltadas para os investidores interessados na concorrência - continuam acontecendo. Para o Diretor de Geologia e Recursos Minerais do CPRM, Marcio Remédio, “trata-se de uma nova oportunidade para alcançar um público mais amplo que tenha interesse no investimento”.
Os projetos Cobre de Bom Jardim/GO e Fosfato de Miriri/PE-PB foram qualificados no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e fazem parte da carteira de ativos da CPRM, empresa pública que tem as atribuições de Serviço Geológico do Brasil e está vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Os direitos minerários são resultado de pesquisas feitas nas décadas de 1970 e 1980 pela instituição e em 2017 foram reinterpretados e reavaliados pela equipe da CPRM, utilizando as mais modernas técnicas e softwares de modelagem geológica, seguindo as normas e diretrizes internacionais.
Cobre de Bom Jardim de Goiás/GO — Projeto composto por um processo minerário em uma área total de 1.000 hectares apresenta recursos minerais estimados em 4,43 milhões de toneladas, com teor médio de 0,44% de cobre, além de subprodutos como cobalto e ouro, e grande potencial para descobertas de outros bens minerais. O Capex do projeto é estimado em R$ 109,5 milhões e o Opex em R$ 236,1 milhões.
Fosfato Miriri/PB-PE — O projeto corresponde a sete processos minerários divididos em dois blocos entre os estados da Paraíba e Pernambuco, totalizando 6.112,18 hectares, com 55 milhões de toneladas de minério de fosfato e teor médio de 6,35% de P2O5. São esperados aproximadamente R$ 190 milhões em investimentos caso o projeto resulte em um empreendimento minerário para produção de concentrado de fosfato.
A licitação será realizada pelo modelo de maior oferta de preço (bônus de assinatura) e o pagamento de royalties sobre a receita bruta. Ou seja, o vencedor será aquele que oferecer o maior valor de bônus de assinatura.
Para participar dos Diálogos com o Setor Mineral, envie um e-mail para ppi.mineracao@cprm.gov.br.
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