28 de março de 2022
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O Tesouro Nacional divulga o Boletim Foco em Custos — 2021, mostrando que os custos de operação e manutenção do governo federal subiram 7,6% em 2021 na comparação com 2020, passando de R$ 302,39 bilhões para R$ 325,45 bilhões. O índice ficou abaixo, portanto, da variação inflacionária do período (medida pelo IPCA), que foi de 10,06%. Enquanto as despesas de mão de obra cresceram 1,3%, as de funcionamento subiram 23,2%, especialmente pelo uso de materiais de consumo, com destaque para o fornecimento de medicamentos/insumos (materiais farmacológicos) pelo Ministério da Saúde, que aumentaram em R$ 17,22 bilhões. O boletim informa que considerando as despesas realizadas no combate à pandemia do coronavírus, ocorreu aumento em despesas relacionadas a “custos dos produtos vendidos”, nas quais são consideradas as aquisições de vacinas contra a Covid-19 (cerca de 30 milhões de frascos, aproximadamente 150 milhões de doses) e a kits para diagnóstico da doença (cerca de 246 mil kits). O acréscimo foi de 138% (R$ 2,40 bilhões), totalizando R$ 4,13 bilhões no item de despesa.
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A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia divulga a análise “Conjuntura Macroeconômica e Arrecadação Bruta de Tributos Federais”. O trabalho registra que a arrecadação de fevereiro de 2022 (de R$ 148,644 bilhões) foi 2,5% superior à projetada pelo mercado. A diferença absoluta média nos últimos 12 meses está em 11%. “O que se verifica objetivamente é que a arrecadação reflete outros indicadores que apontam para uma recuperação do nível de atividade econômica”, disse o coordenador-geral de Modelos e Projeções Econômico-Fiscais da SPE, Sérgio Gadelha. “As medidas tomadas pelo governo federal, em conjunto com o Congresso Nacional, continuam relevantes para mitigar os efeitos negativos da pandemia da Covid-19 sobre a economia brasileira”, conclui a SPE.
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O Ministério da Economia anuncia que foram registradas mais de 300 mil vidas comprovadas em canais digitais. Trata-se de público que se beneficiou das soluções em inovação tecnológica para realizar a prova de vida sem sair de casa e, assim, reduzir o risco de exposição ao novo coronavírus. Todos os anos, cerca de 720 mil aposentados, pensionistas e anistiados políticos do Executivo federal civil precisam comprovar que estão vivos para continuar recebendo o pagamento. Desde maio de 2021, esses beneficiários não precisam mais se deslocar até uma agência bancária para realizar o procedimento no mês do aniversário, já que podem se beneficiar dos canais digitais ofertados.