23 de setembro de 2021
-
Anunciado que a arrecadação total da Receita Federal atingiu, em agosto de 2021, o valor de R$ 146,463 bilhões, registrando acréscimo real, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 7,25% em relação a agosto de 2020. No período acumulado de janeiro a agosto de 2021, a arrecadação alcançou o valor de R$ 1,199 trilhão, representando um acréscimo pelo IPCA de 23,53%. Este é o melhor desempenho arrecadatório desde 2000, tanto para o mês de agosto, quanto para o período acumulado. O mesmo resultado foi registrado nos meses de fevereiro, março, abril e maio de 2021. Esses números comprovam o vigor da retomada econômica após a fase mais crítica dos impactos da pandemia da Covid-19.
-
Divulgado o boletim de análise da Conjuntura Macroeconômica e Arrecadação Bruta de Tributos Federais, com dados sobre o cenário econômico atual e expectativas para a arrecadação federal que comprovam a força da retomada da atividade econômica do país. O material, elaborado pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia (SPE/ME), mostra que as medidas tomadas pelo governo federal – em conjunto com o Congresso Nacional – continuam relevantes para mitigar os efeitos provocados pela pandemia na economia brasileira.
-
Anunciada melhora na estimativa de resultado primário do Governo Central em 2021, com recuo para R$ 139,4 bilhões, ou seja, 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB). O dado consta do Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do 4º bimestre de 2021. No relatório do terceiro bimestre, divulgado em julho, era estimado déficit primário de R$ 155,4 bilhões no ano, representando 1,8% do PIB. O resultado primário reflete a diferença entre as receitas e as despesas do governo. Esse foi o quarto relatório consecutivo com melhora no resultado primário de 2021, o que comprova o cenário de responsabilidade fiscal e ajuste das contas públicas, mesmo diante dos impactos provocados pela pandemia do novo coronavírus sobre a economia.
-
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulga o estudo “O Que Fazem – Ou Deveriam Fazer – Os Governos Estaduais na Gestão das Políticas Sociais”, que traz análise sobre a atuação dos estados em sistemas de saúde, assistência social e educação após a Constituição de 1988. Os pesquisadores concluíram que houve avanços nessas três áreas após a universalização das políticas sociais via municipalização, mas que esses setores carecem de coordenação estadual. Uma das orientações dos pesquisadores do Ipea é que o protagonismo observado por parte dos estados na condução de políticas públicas de enfrentamento à pandemia da Covid-19 deve ser observado de perto pelos analistas de políticas públicas, considerando cenário de mobilização desses entes subnacionais de maneira mais acentuada no futuro. “Os estados permanecem fundamentais para organizar a regionalização da oferta dos serviços mais complexos, como cirurgias e procedimentos hospitalares especializados pelo Sistema Único de Saúde”, cita o estudo. O Ipea é uma fundação pública federal vinculada ao Ministério da Economia.