4 de outubro de 2021
Ministério da Economia autoriza a doação, com encargos, de um imóvel da União localizado em Manguinhos (RJ) à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), para instalação de unidades técnicas e administrativas, como um novo prédio de pesquisas, visando ampliar a capacidade de atuação da instituição, principalmente, em função da pandemia da Covid-19; Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) prorroga, até 30 de abril de 2024, 237 convênios - ICMS que concedem benefícios fiscais a diversas atividades e setores produtivos, tais como de medicamentos, insumos e equipamentos para prestação de serviços de saúde, e os que reduzem a base e cálculo nas vendas de insumos agropecuários, refeições, equipamentos industriais, implementos agrícolas, materiais de construção e equipamentos aeronáuticos; entre outras
Publicado em
19/10/2021 10h48
Atualizado em
01/11/2022 12h47
- Ministério da Economia publica a Portaria nº 11.521/2021, autorizando a doação, com encargos, de um imóvel da União – localizado no município do Rio de Janeiro – à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vinculada ao Ministério da Saúde. Trata-se de um terreno avaliado em R$ 60,3 milhões, situado na Avenida Brasil, nº 4.036, em Manguinhos (RJ), em frente ao campus principal da Fiocruz. O local possui 58,2 mil metros quadrados, sendo 15,7 mil metros quadrados de benfeitorias. Por ser uma doação com encargos, a Fundação deverá instalar no local unidades técnicas e administrativas. Dentre outras ações planejadas, o espaço abrigará um novo prédio de pesquisas, visando à melhoria das áreas laboratoriais existentes, situadas em prédios muito antigos, o que impossibilita a realização de adaptações necessárias. O objetivo é permitir a expansão da Fiocruz e ampliar a capacidade de atuação da instituição, principalmente, em razão das novas demandas surgidas em função da pandemia da Covid-19.
- Ministério da Economia divulga decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) sobre a prorrogação de 237 convênios - ICMS que concedem benefícios fiscais a diversas atividades e setores produtivos. Esses convênios – que venceriam em 31 de dezembro de 2021 e em 31 de março de 2022 – foram prorrogados até 30 de abril de 2024. Os benefícios prorrogados beneficiam, entre outros, os setores de medicamentos, insumos e equipamentos para prestação de serviços de saúde, e os que reduzem a base e cálculo nas vendas de insumos agropecuários, refeições, equipamentos industriais, implementos agrícolas, materiais de construção e equipamentos aeronáuticos. A medida ajuda a estimular a retomada do crescimento da economia após a fase crítica de impactos da pandemia do novo coronavírus. A decisão foi tomada durante a 182ª reunião ordinária do colegiado, realizada em 1º de outubro de 2021.
- Ministério da Economia anuncia decisão do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para auxiliar unidades de saúde que registram forte elevação no número de atendimentos durante a pandemia da Covid-19. Foram alterados convênios que tratam da isenção do ICMS sobre o consumo de energia elétrica por hospitais filantrópicos. O Confaz adicionou uma entidade beneficente de assistência social de Cárceres (MT) à lista de entidades isentas do ICMS pelo Convênio ICMS nº 19/16. Também revigorou e prorrogou a vigência da isenção do ICMS sobre o consumo de energia elétrica para o Hospital de Câncer de Mato Grosso até 31 de dezembro de 2021. A decisão foi tomada na 182ª reunião ordinária do colegiado, realizada em 1º de outubro de 2021.
- Publicado o Despacho nº 67 do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), com o texto do Convênio ICMS Nº 145/21. A medida autoriza o governo do Ceará a instituir programa de parcelamento de débitos fiscais no âmbito do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e sobre Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) no estado. A decisão abrange débitos do ICMS, suas multas e juros, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, inclusive ajuizados, parcelados ou não, observadas as condições e limites estabelecidos neste convênio, relativos aos fatos geradores ocorridos até 30 de abril de 2021. Ou seja, a medida abrange período em que a economia mais sofreu os impactos da pandemia do novo coronavírus. Estão previstos critérios de redução de multa e juros, com prazo de pagamento em até 60 parcelas, facilitando a retomada do nível de atividade no estado.
- A Receita Federal em Varginha (MG) divulga balanço de ação de cidadania fiscal que promoveu a doação de mais de 15 mil máscaras para Secretarias de Saúde dos municípios de Varginha, Alfenas, Passos e Pouso Alegre. As máscaras foram distribuídas em todo o sul de Minas a profissionais que atuam na área da saúde, auxiliando na prevenção à Covid-19. O valor estimado da doação é de R$ 10 mil. Devido a irregularidades na documentação da empresa responsável pela importação, as máscaras foram apreendidas pela fiscalização da Receita Federal. Por tratar-se de um produto de utilidade pública, esse processo de destinação foi tratado com prioridade.
- Balanço divulgado pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) aponta que o Polo Industrial de Manaus (PIM) obteve um faturamento nominal acumulado de R$ 87,37 bilhões nos sete primeiros meses de 2021, o que representa um aumento de 52,51% em comparação ao valor alcançado de janeiro a julho do ano passado (R$ 57,29 bilhões). Em dólar, o faturamento acumulado até julho deste ano foi de US$ 16,39 bilhões, um incremento de 42,39% em relação ao mesmo intervalo de 2020 (US$ 11,47 bilhões). Os números comprovam o nível de retomada da atividade após a fase mais aguda de impactos da pandemia do novo coronavírus. O superintendente da Suframa, Algacir Polsin, destacou que os resultados evidenciam os esforços do setor industrial na recuperação da dinâmica econômica do Amazonas e do país, mesmo tendo que enfrentar as dificuldades na cadeia de suprimentos logísticos durante a pandemia. A Suframa é uma entidade vinculada ao Ministério da Economia.
- O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulga resultados do Indicador Mensal de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF). O estudo apontou avanço de 2,2% em julho frente a junho de 2021, na série com ajuste sazonal. Com esse resultado, o trimestre móvel terminado em julho apresentou alta de 3,3%. Na comparação com o mesmo período de 2020, enquanto julho registrou expansão de 27,7%, o trimestre móvel cresceu 24,9% O indicador FBCF é composto por máquinas e equipamentos, construção civil e outros ativos fixos. A evolução do indicador representa aumento da capacidade produtiva da economia e reposição da depreciação do estoque de capital fixo. No resultado acumulado em 12 meses, os investimentos apresentaram expansão de 16%. Os resultados comprovam a retomada da economia após a fase mais aguda de impactos da pandemia do novo coronavírus. O Ipea é uma fundação pública federal vinculada ao Ministério da Economia.