14 de outubro de 2021
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga crescimento de 0,5% no volume de serviços na passagem de julho para agosto de 2021, quinta taxa positiva seguida, acumulando no período ganho de 6,5%. Com isso, o setor está 4,6% acima do patamar pré-pandemia e alcança o nível mais elevado desde novembro de 2015. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) e comprovam a retomada dos níveis de atividade após a fase mais aguda da crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. Na comparação com agosto de 2020, o volume de serviços cresceu 16,7%, sexta taxa positiva consecutiva. No acumulado do ano, o setor avançou 11,5% frente a igual período do ano anterior. Em 12 meses, ao passar de 2,9% em julho para 5,1% em agosto, o indicador manteve a trajetória ascendente iniciada em fevereiro deste ano (-8,6%) e alcançou a taxa mais intensa da série histórica, iniciada em dezembro de 2012. O IBGE é uma entidade vinculada ao Ministério da Economia.
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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulga o estudo BPC em disputa: Como alterações regulatórias recentes se refletem no acesso ao benefício. O trabalho mostra como as recentes iniciativas de modernização do Benefício de Proteção Continuada (BPC) interferiram na capacidade de acesso ao direito principalmente a partir de 2019, cenário que foi agravado com a pandemia do novo coronavírus, em 2020. O estudo aborda, entre outros pontos, as alterações ocorridas no BPC no contexto de enfrentamento da pandemia. São mudanças promovidas tanto no âmbito do Legislativo como do Executivo, com importante papel de aumentar a capacidade protetiva do benefício, mesmo que temporariamente, e torná-lo mais inclusivo. Entre as transformações recentes do BPC destacam-se as mudanças procedimentais, de fluxos e de formatos de atendimento, que têm impactado a operacionalização do benefício. O processo de digitalização do atendimento ao cidadão por parte do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é um dos exemplos citados. O BPC é um mecanismo protetivo de idosos (65 anos ou mais) e pessoas com deficiência (PCDs) em situação de miséria, que garante um benefício mensal no valor de um salário mínimo.