15 de junho de 2021
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O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, participa, por videoconferência, da 109ª Conferência da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e informa que o governo brasileiro deve anunciar em breve medidas para incentivar a geração de vagas de primeiro emprego aos jovens, em estratégia para ajudar na transição ao mundo pós-pandemia. O objetivo é evitar o chamado “efeito cicatriz”, que pode afetar a trajetória laboral de quem tenta ingressar no mercado de trabalho, aponta Bianco. Ele lembra que a pandemia da Covid-19 trouxe desafios especialmente agudos ao mundo do trabalho e que a recuperação deve incluir incentivo ao crescimento econômico e à criação de empregos, com ambiente favorável aos negócios e aproveitamento das oportunidades geradas pela digitalização e novas formas de trabalho.
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A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia divulga a Nota Técnica “Juventude e informalidade no Brasil: é possível reduzir a barreira à entrada no mercado formal de trabalho?”. A SPE apontou que a crise econômica gerada pela pandemia da Covid-19 reacendeu o debate em torno da presença de uma elevada parcela dos trabalhadores brasileiros ligada ao setor informal. Conforme a nota, é estimado que o setor informal brasileiro conte com cerca de 38% da população economicamente ativa, sendo parte expressiva desses trabalhadores composta por jovens (menos de 29 anos) com baixa qualificação. Outra conclusão é que a probabilidade de formalização é maior nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste em comparação às regiões Norte e Nordeste. O trabalho aponta, ainda, que menores custos trabalhistas podem evitar o aumento do desemprego sob condições adversas e adverte que a flexibilização não é sinônimo de insegurança de manutenção dos postos de trabalho.