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NOTA À IMPRENSA
Brasil conquista presidência do BID pela primeira vez e elege Ilan Goldfajn
O Ministério da Economia celebra neste domingo (20/11) a eleição de Ilan Goldfajn para a Presidência do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). O resultado foi conquistado após campanha liderada pelo Ministério da Economia. O candidato brasileiro alcançou ampla maioria, superando os critérios de percentual do capital votante do Banco e de apoio regional, o que permitiu que a eleição fosse concluída na primeira rodada.
O BID foi estabelecido em 1959 e, após ser presidido por cidadãos de México, Chile, Uruguai, Colômbia e Estados Unidos da América, será pela primeira vez comandado por um brasileiro. Maior instituição financeira multilateral de fomento e integração do mundo, o Banco Interamericano de Desenvolvimento atua em áreas como educação, saúde e infraestrutura para proporcionar qualidade de vida à população da América Latina e Caribe, sendo a principal fonte de financiamento para o desenvolvimento na região.
A vitória do candidato é reconhecimento da plataforma apresentada pelo Brasil para o Banco que prioriza três eixos centrais:
• Infraestrutura física e digital, com mobilização de recursos privados e criação de oportunidades para a integração regional;
• Combate à pobreza, desigualdade e insegurança alimentar;
• Mudança do clima e biodiversidade.
O processo eleitoral para a presidência do BID contou com a participação de candidatos de cinco países membros: Argentina, Brasil, Chile, México e Trinidad e Tobago. Os candidatos participaram de sabatina com representantes dos países que integram o Banco, no dia 13 de novembro, o que permitiu apresentarem suas prioridades para o BID e sugestões para a instituição contribuir a recuperação econômica da região.
Perfil
Ilan Goldfajn possui trajetória de destaque nos setores público e privado, além de ter experiência reconhecida como acadêmico. Ilan foi presidente do Banco Central do Brasil, entre os anos 2016 e 2019, e recentemente exerceu a posição de Diretor do Departamento de Hemisfério Ocidental no Fundo Monetário Internacional (FMI).