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COMÉRCIO EXTERIOR
Balança tem superávit de US$ 38,10 bilhões no ano, até terceira semana de julho
A balança comercial teve superávit de US$ 38,10 bilhões no acumulado do ano, até a terceira semana de julho, com redução de 7,8% em relação ao período de janeiro a julho do ano passado, pela média diária. A corrente de comércio subiu 24,8%, na mesma comparação, atingindo US$ 324,10 bilhões. As exportações nesse período cresceram 20,3% e somaram US$ 181,10 bilhões, enquanto as importações subiram 30,9% e totalizaram US$ 143 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (18/07) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
No mês, até a terceira semana, o superávit chegou a US$ 3,79 bilhões, em alta de 2,7% sobre julho de 2021, e a corrente de comércio subiu 38,2%, alcançando US$ 30,16 bilhões. As exportações cresceram 33,1%, somando US$ 16,98 bilhões. As importações aumentaram 45,5% e totalizaram US$ 13,19 bilhões.
Apenas na terceira semana do mês, o superávit foi de US$ 1,387 bilhão e a corrente de comércio chegou a US$ 13,184 bilhões, refletindo a soma de exportações no valor de US$ 7,285 bilhões e importações de US$ 5,898 bilhões.
Veja os principais resultados da balança comercial
Exportações Mensais
No acumulado do mês, as exportações da Agropecuária cresceram 66%, somando US$ 4,17 bilhões. A expansão foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas de milho não moído, exceto milho doce (+183,3%), café não torrado (+89,9%) e soja (+57,8%).
Na Indústria Extrativa, as vendas aumentaram 2,6% até a terceira semana de julho, chegando a US$ 3,81 bilhões. Os maiores aumentos foram das vendas de outros minerais em bruto (+111,3%), minérios de cobre e seus concentrados (+66,1%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+98%)
Já na Indústria de Transformação, os embarques subiram 38,4%, atingindo US$ 8,96 bilhões. Os maiores crescimentos foram das vendas de açúcares e melaços (+65,3%), óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+103,8%) e gorduras e óleos vegetais, “soft”, bruto, refinado ou fracionado (+188,6%).
Importações Mensais
Do lado das importações, a Secex registrou recuo de 0,3% das compras da Agropecuária, que somaram US$ 227,96 milhões. Apesar da redução na média diária geral, houve crescimento das entradas de trigo e centeio, não moídos (+32,1%), milho não moído, exceto milho doce (+77,5%) e frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (+22,5%).
Na Indústria Extrativa, os desembarques cresceram 24,8% e atingiram US$ 724,94 milhões. Os maiores aumentos foram das compras de fertilizantes brutos, exceto adubos (+197,2%), carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (+52%) e óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+65,2%).
As importações da Indústria de Transformação cresceram 48,6%, alcançando US$ 12,13 bilhões. Os maiores aumentos foram de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (+128,7%), adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (+187,9%) e inseticidas, rodenticidas, fungicidas, herbicidas, reguladores de crescimento para plantas, desinfetantes e semelhantes (+137%).