Notícias
PUBLICAÇÃO
Ministério da Economia lança versão atualizada de relatório de benefícios das empresas estatais
A Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados (SEDDM) do Ministério da Economia lança nesta sexta-feira (21/1) a versão atualizada do Relatório de Benefícios das Empresas Estatais Federais (Rebef) . O material traz informações sobre os benefícios concedidos pelas 46 estatais de controle direto da União e subsidiárias aos seus mais de 450 mil empregados. A publicação é uma produção da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest).
O relatório de 2021 traz inovações significativas em relação à versão anterior, sobretudo quanto aos benefícios de assistência à saúde e à previdência complementar. Além disso, detalha informações relevantes, como maiores salários e remunerações médias dos empregados, auxílios, abonos, adicionais, ausências autorizadas e estabilidade, por exemplo.
“A Sest tem por missão promover a transparência sobre informações importantes das estatais federais”, explica o secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, Ricardo Faria. “O Rebef torna públicos vários elementos das políticas de pessoal, para ampliar o conhecimento da sociedade sobre esse universo de empresas, de maneira acessível a todos.”
Estatais
Por meio da publicação é possível identificar a estatal que chega a pagar mais de R$ 2 mil de auxílio-alimentação ou cesta alimentação aos funcionários – quase o dobro do salário mínimo, de R$ 1,2 mil. Além disso, há situação em que a maior remuneração média pode chegar a R$ 34 mil e o maior salário individual alcança R$ 145 mil. O gasto médio por beneficiário em relação aos benefícios de assistência à saúde ultrapassa os R$ 1,4 mil.
Outras empresas asseguram estabilidade aos funcionários ou possuem regras que restringem desligamentos. Também há casos em que estatais pagam adicionais de férias acima da previsão legal de 33,3%. Há situação de empresa que garante adicional de 100% de férias aos seus trabalhadores.
Os valores dos auxílios para custear a educação de dependentes dos empregados também chamam a atenção. O relatório revela que há estatal que chega a pagar mais de R$ 1,2 mil mensais para funcionários com filhos de até 17 anos e 11 meses ou oferece reembolso de 90% para crianças em idade pré-escolar.