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COMÉRCIO EXTERIOR
Corrente de comércio brasileira já atingiu US$ 597,479 bilhões em 2022
A balança comercial brasileira acumula corrente de comércio de US$ 597,479 bilhões em 2022, considerando resultados acumulados até a quarta semana de dezembro. Trata-se de um crescimento de 21,9% em comparação a igual período do ano passado. O total da corrente de comércio reflete a soma de US$ 328,648 bilhões em exportações (alta de 19,4% sobre 2021) e importações de US$ 268,831 bilhões (elevação de 25%). Os índices de variações percentuais consideram o critério de média diária das operações. O saldo comercial do ano, portanto, acumula superávit de US$ 59,817 bilhões desde o início do ano. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (26/12) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
Confira os principais resultados da balança comercial
Dados referentes exclusivamente a dezembro revelam superávit comercial de US$ 2,286 bilhões, resultado de US$ 20,286 bilhões em vendas ao exterior e US$ 18 bilhões em compras internacionais. Isso resultou em corrente de comércio de US$ 38,285 bilhões na parcial deste último mês do ano. Na comparação com igual período do ano passado, portanto, houve crescimento de 12,3% nas exportações e de 19,3% nas importações, ampliando em 15,5% a corrente de comércio (critério de média diária).
Desempenho dos setores
A Secex observou crescimento das vendas de todos os segmentos em dezembro deste ano, considerando os resultados acumulados até a quarta semana. O aumento foi de 31,4% (média diária) nas exportações da agropecuária, que somaram US$ 3,69 bilhões no período. Também houve alta de 17,4% nas vendas externas da indústria extrativa, que chegaram a US$ 5,21 bilhões; e de 5,2% nos embarques da indústria de transformação, que alcançaram US$ 11,27 bilhões. A combinação destes resultados levou o aumento do total das exportações, informa a Secex.
Na agropecuária, os destaques das exportações no mês foram, até a quarta semana, animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos; milho não moído, exceto milho doce; e frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas. Na indústria extrativa, os resultados foram impulsionados, principalmente, por outros minerais em bruto; carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado; além de óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus. Na indústria de transformação, os destaques foram açúcares e melaços; tabaco, descaulificado ou desnervado; e óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos).
Do lado das importações, também foram registrados aumentos em todos os setores. Houve crescimento de 6,6% em agropecuária, que somou US$ 373 milhões; elevação de 46,1% em indústria extrativa, que chegou a US$ 1,71 bilhão e, por fim; alta de 18,8% em indústria de transformação, que alcançou US$ 15,78 bilhões.