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Ministro da Economia participa da reunião de ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais dos Brics
O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou nesta sexta-feira (8/4) da primeira reunião, sob a presidência da China, de ministros de Finanças e presidentes de Bancos Centrais dos Brics – grupo de países formado por Rússia, Índia, Brasil, China e África do Sul.
Ao participar das sessões “Macro Economic Outlook and Policy Coordination” e “New Development Bank”, a respeito das perspectivas globais, Guedes destacou a importância de o Brics preservar a cooperação em temas econômicos e financeiros, reafirmando o compromisso do Brasil em contribuir positivamente para a redução da pobreza, a promoção do comércio internacional, do investimento e do desenvolvimento sustentável, além de ressaltar a importância de se combater as mudanças climáticas.
Durante a reunião, o ministro também falou do papel global desempenhado pelo Brasil para a segurança energética e alimentar, enfatizando a política monetária responsável no país que antecipou medidas para conter a alta taxa de inflação. Guedes reconheceu os impactos negativos que a atual conjuntura econômica internacional, acentuada pela guerra e pela pandemia da Covid-19, têm na taxa de inflação dos países, nas cadeias de oferta de bens e no nível de incerteza sobre o ambiente de negócios, que, segundo o ministro, acabam por provocar perdas e prejuízos que impactam o processo de recuperação global.
Por outro lado, também afirmou que o Brasil vem mantendo o compromisso com os marcos fiscais, salientando resultados positivos como o superávit das contas públicas no final de 2021. O ministro lembrou que o Brasil está pronto para enfrentar o ambiente internacional incerto e para atrair investimentos externos em áreas prejudicadas pelas recentes crises.
Novo Banco de Desenvolvimento
Ao destacar o papel do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB) – banco de desenvolvimento multilateral operado pelos países-membros do Brics – Paulo Guedes defendeu a importância de o banco ampliar os projetos que envolvam o setor privado, continuar a avaliar a ampliação do número de sócios do banco e incentivar projetos de infraestrutura sustentáveis e transnacionais.