Notícias
1.000 DIAS
Milhões de brasileiros terão acesso a crédito pela primeira vez, diz Paulo Guedes
O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou nesta segunda-feira (27/9), no Palácio do Planalto, da cerimônia de 1.000 dias do governo e do lançamento da linha de crédito pelo aplicativo Caixa Tem – modalidade de empréstimo 100% digital, entre R$ 300 e R$ 1 mil, com parcelas de até 24 vezes e taxa de juros de 3,99% ao mês. A modalidade poderá ser acessada por mais de 100 milhões de brasileiros que têm a conta poupança social, a mesma utilizada pela Caixa Econômica Federal para o pagamento do Auxílio Emergencial.
“Milhões de brasileiros estão tendo acesso a crédito pela primeira vez, porque poucos afluentes que haviam capturado orçamento e recursos públicos foram deslocados por uma política consequente responsável e socialmente sensível”, destacou o ministro. E acrescentou: “O Estado brasileiro, ao invés de uma fábrica de privilégios, seja na previdência ou no crédito, está sendo transformado dentro do princípio federalista de descentralização de poderes e recursos, para atender melhor à população brasileira”, afirmou Guedes.
De acordo com o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, o que foi feito no programa de transferência de renda – o Auxílio Emergencial – agora será replicado do ponto de vista de crédito. “Será realizada a maior inclusão de crédito que o Brasil já teve. Vamos ajudar quem mais precisa e tem condições de pagar, pessoas que têm renda, mas não conseguem comprovar”, disse. Segundo ele, mais de 68 milhões de pessoas já receberam o Auxílio Emergencial em todas as regiões do país. Entre elas, 38 milhões consideradas “invisíveis”, que passaram a ter acesso aos serviços bancários.
Guimarães explicou que, a partir desta segunda-feira (27/9), quem nasceu em janeiro e fevereiro já pode solicitar o crédito pelo celular, via Caixa Tem. Para isso, os usuários precisam atualizar o cadastro e em até 10 dias será realizada a análise. Todas as informações estão disponíveis na página Caixa Tem.
O ministro Paulo Guedes afirmou, ainda, que o governo avançou este ano com o lema tático de saúde, emprego e renda. Na saúde, com a vacinação em massa e o retorno seguro ao trabalho. “Do lado do emprego, saímos do fundo do poço sob o impacto da primeira onda da Covid-19 e criamos praticamente 3 milhões de novos empregos, vacinando aceleradamente e com o retorno do setor de serviço. Saúde e serviço estão juntos”, pontuou.
Sobre a renda, Guedes esclareceu que os mais vulneráveis eram os mais desprotegidos e que o Auxílio Emergencial foi uma das medidas que permitiram proteger essa camada e, pela primeira vez, enxergar as 38 milhões de pessoas invisíveis. “Não faltou dinheiro para saúde, não faltaram recursos para os mais vulneráveis, tudo dentro do compromisso da responsabilidade fiscal”, ressaltou.
O ministro enfatizou que o Auxílio Brasil – dentro do teto, com responsabilidade fiscal – exige o apoio do Congresso. Guedes citou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos precatórios, que abre espaço fiscal, e a reforma do Imposto de Renda, fonte de recursos para o reforço do Auxílio Brasil. “São duas medidas complementares, que significam estendermos as mãos às camadas mais vulneráveis de brasileiros. As duas medidas estão no Congresso e nós pedimos apoio para que sigamos com o nosso duplo compromisso”, finalizou.