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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Alta do Índice de Operação da Governança revela avanços na gestão do Ministério da Economia
O Índice de Operação da Governança do Ministério da Economia (IOG-ME) atingiu a marca de 0,72 no primeiro semestre de 2021 – a cima da meta de 0,65 prevista para este ano e superior ao resultado de 0,6 3 registrad o em 2020 . O indicador opera em uma escala que vai de 0 a 1 (quanto mais perto de “1”, melhor é o resultado). É u m dos “termômetros” para medir a melhoria dos processos internos do M E , ao avaliar o desempenho de sete colegiados temáticos que ajudam no aprimoramento da gestão da Pasta.
A elevação do IOG significa curva de melhora no funcionamento da “engrenagem interna” do Ministério da Economia. Reflete que os colegiados temáticos avançaram em debates que resultaram em ganhos de governança, planejamento e gestão , potencializa ndo a capacidade do Ministério de oferecer entregas finais à sociedade.
O IOG de 0,72 no primeiro semestre deste ano foi divulgado nesta sexta-feira (1º/10) pela Diretoria de Gestão Estratégica (DGE) – área da Secretaria de Gestão Corporativa do Ministério da Economia. A DGE alertou que se trata de resultado parcial e que o consolidado do ano ainda levará em consideração o desempenho do segundo semestre. Apesar de parcial, o índice do primeiro semestre é 14% superior ao resultado de 2020 , o que reflete nítido avanço.
O Índice de Operação da Governança foi instituído no âmbito do Programa de Integração, Governança e Estratégia do Ministério da Economia – Programa Integra – , criado para aprimorar e organizar a gestão estratégica e a governança corporativa d a Pasta . Os comitês foram estabelecidos em 2019 e a mensuração do IOG teve início em 2020.
Eficiência
O coordenador-geral de Governança e Integração da Gestão d a DGE/ ME, Rodrigo Brito, explica que o IOG é um indicador do esforço interno do Ministério no aprimoramento gerencial , ou seja, um índice de eficiência operacional da P asta. Com tais ganhos em eficiência, o ME consegue melhorar a gestão de pessoas, reduzir riscos operacionais e gerar diversos ganhos em termos de processos e resultados , destaca o coordenador. É um a iniciativa de bastidor es que aprimora dia a dia a capacidade de trabalho do Ministério da Economia. “O IOG mostra que o ME está ficando cada vez mais eficiente no que tange a temas comuns , de gestão”, destaca Brito .
Os comitês temáticos avaliados pelo IOG operam de forma transversal, cuidando de temas relevantes para o conjunto d e todo o ME, ou seja, assuntos que afetam todas as Secretarias Especiais e suas estruturas. P lanejamento estratégico, desburocratização, comunicação, governança digital, segurança da informação, compras, gestão de riscos e de pessoas são exemplos de temas comuns a todo o M inistério debatidos pelos comitês. O foco é “ aumentar a eficácia e a eficiência de ritos, de processos e a efetividade das decisões tomadas ”, indica o coordenador -geral .
Rodrigo Brito explica que ao buscar boas prática s de governança, recorre -se a conceitos que já eram amplamente utilizados pelo setor privado há um tempo , mas que ainda não estavam incorporados ao dia a dia do setor público , sendo o tema modelos de governança um debate mais recente no âmbito do governo .
No cálculo do IOG são considerados dois fatores: regularidade das reuniões previstas e entregas efetivadas pelos comitês. O indicador é uma iniciativa de mensuração do nível de atividade e eficácia dos Comitês Temáticos de Apoio à Governança do Ministério da Economia, sendo um instrumento de reconhecimento ao bom funcionamento e às conquistas obtidas por ess as instâncias .
Destaques
A DGE/ME aponta alguns dos destaques entre as entregas dos sete comitês nestes 30 primeiros meses de funcionamento: a publicação da Política de Qualidade de Vida e Programa Viver Bem ; a aprovação das Políticas de Desenvolvimento de Pessoas e de Estágio Curricular; a homologação e publicação da Política de Comunicação Integrada; a implementação da Política e do Guia de Gestão de Riscos e do Plano de Dados Abertos ; além d o Plano de Integridade do ME, no âmbito do Programa Prevenir .
Brito aponta que a estrutura de governança do ME é, hoje, a uma das mais avançada s entre todos os ministérios. “Somos referência”, afirma . De acordo com o coordenador-geral, Casa Civil, Ministério da Saúde, Tribunal Regional do Trabalho de Minas Gerais, Conselho Nacional do Ministério Público e a prefeitura de Niterói (RJ) estão entre os agentes que já buscaram apoio do M inistério da Economia para aprimorar seus sistemas de governança.