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COMÉRCIO EXTERIOR
Balança comercial tem superávit de US$ 374 milhões até a segunda semana de março
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 374 milhões até a segunda semana de março deste ano, com corrente de comércio de US$ 83,651 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (15/3) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia. As exportações somam US$ 42,013 bilhões, com alta de 12,1%, pela média diária, e as importações sobem 22,4% e atingem US$ 41,639 bilhões.
No acumulado do mês, as exportações cresceram 30,5% e somaram US$ 10,88 bilhões, enquanto as importações subiram 61,8% e totalizaram US$ 10,67 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 207,6 milhões e a corrente de comércio alcançou US$ 21,56 bilhões, com alta de 44,3%.
Considerando apenas a segunda semana de março, a corrente de comércio alcançou US$ 10,016 bilhões, com US$ 5,368 bilhões de exportações e US$ 4,649 bilhões de importações, gerando um superávit de US$ 719,2 milhões.
Veja os principais resultados da balança comercial
Exportações no mês
Nas exportações – comparadas à média diária até a segunda semana deste mês (US$ 1,088 bilhão) com a de março de 2020 (US$ 833,98 milhões) – houve crescimento de 30,5%, em razão do aumento nas vendas da indústria extrativista (94,1%), da agropecuária (22%) e dos produtos da indústria de transformação (11,4%).
O aumento das exportações foi puxado, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos da indústria extrativista: minério de ferro e seus concentrados (117,6%); óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos crus (76,1%); minérios de cobre e seus concentrados (271,4%); minérios de níquel e seus concentrados (192,5%); além de pedra, areia e cascalho (38,3%).
Já em relação à indústria de transformação, destaque para o crescimento nas vendas de produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (64,5%); açúcares e melaços (45,2%); obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (237,7%); celulose (22,9%); e alumina e óxido de alumínio (57,4%) – exceto corindo artificial.
A alta das exportações também contou com o crescimento nas vendas dos seguintes produtos agropecuários: soja (19%); algodão em bruto (69,3%); café não torrado (26,8%); milho não moído – exceto milho doce (32,3%) – e trigo e centeio não moídos (99%).
Importações no mês
Nas importações, a média diária até a segunda semana de março de 2021 (US$ 1,067 bilhão) ficou 61,8% acima da média de março do ano passado (US$ 659,81 milhões). No comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com agropecuária (10,1%) e com produtos da indústria de transformação (66,8%). Por outro lado, diminuíram as compras de produtos da indústria extrativista (-38,8%).
O aumento das importações foi puxado pelo crescimento nas compras de cacau em bruto ou torrado (65,8%); pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (37,2%); milho não moído, exceto milho doce (87%); soja (127,2%) e cevada não moída (56,3%), entre os produtos agropecuários.
Já na indústria de transformação, os destaques de alta nas importações foram, mais uma vez, as entradas de plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (2.388,4%). Também subiram as importações de adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (39,6%); equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (29,5%); medicamentos e produtos farmacêuticos, exceto veterinários (41,1%); e válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (25,9%).