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GESTÃO
Almoxarifado Virtual começa a funcionar em órgãos do Ministério da Economia no DF e RJ
O Almoxarifado Virtual Nacional já está em funcionamento nas unidades do Ministério da Economia localizadas no Distrito Federal e no Rio de Janeiro. Quando o serviço de logística estiver totalmente implantado, deverá gerar uma economia em toda a Administração Pública Federal superior a R$ 78 milhões anuais, em relação aos gastos de aquisição por meios tradicionais.
A iniciativa, da Central de Compras do Ministério da Economia, visa à contratação de serviço de logística, com sistema informatizado, para fornecimento de materiais de expediente (papel, caneta, grampeador) e suprimentos de informática (CD, DVD, pen drive), com entregas em todo o território nacional. O cronograma de implantação, os documentos do processo e outras informações sobre o serviço estão disponíveis na página do Ministério da Economia.
“Ao longo do primeiro semestre de 2021, o serviço seguirá ondas de implantação nos demais órgãos pelos estados brasileiros, até que todos sejam atendidos”, afirmou Cristiano Heckert, secretário de Gestão da Secretaria de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia.
Órgãos e entidades governamentais de todo o Brasil podem aderir à iniciativa, sejam da esfera federal, estadual ou municipal. “O serviço não está limitado somente ao poder Executivo. O Legislativo e Judiciário também podem aderir ao Almoxarifado Virtual Nacional”, revelou Heckert. Outra vantagem da aquisição conjunta é a possibilidade de dar preferência a itens sustentáveis. “A projeção é que o aumento do consumo de itens sustentáveis pelos órgãos da administração pública traga uma redução de 140 mil quilos de CO2”, revelou Heckert.
De acordo com dados do projeto inicial no qual o Almoxarifado Virtual Nacional foi inspirado – realizado no Distrito Federal a partir de 2018 – a simplificação de atividades por meio da digitalização do serviço de suprimento pode gerar uma redução mensal de tempo em 11 horas para aquisição de itens de almoxarifado. No DF, houve redução de 78,9% de custos de transação e em custos administrativos, considerando o número de processos licitatórios que deixaram de ser realizados e o uso de sistema informatizado único para controle e acompanhamento das demandas por material de expediente. Além disso, foi possível a otimização de pessoal e de espaço, com aproximadamente 1.105 m² de estoque desocupados.