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COMÉRCIO EXTERIOR
Balança tem superávit de US$ 25,21 bilhões no ano, com alta de 69,6%
A balança comercial registrou novo superávit no acumulado do ano, com US$ 25,21 bilhões até a terceira semana de maio, um crescimento de 69,6% pela média diária, na comparação com o período de janeiro a maio de 2020. A corrente de comércio (soma das exportações e importações) foi de US$ 178,18 bilhões no período, em alta de 25,7%.
O resultado reflete os valores de US$ 101,69 bilhões em exportações, com aumento de 29,8%, e de US$ 76,48 bilhões nas importações, em alta de 20,5%. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (24/5) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
No acumulado do mês, as exportações subiram 49%, chegando a US$ 19,58 bilhões, enquanto as importações tiveram alta de 57,3% e totalizaram US$ 12,61 bilhões. Dessa forma, a balança comercial registrou superávit de US$ 6,97 bilhões, em alta de 36%, enquanto a corrente de comércio alcançou US$32,18 bilhões, subindo 52,2%.
Apenas na terceira semana de maio, as exportações somaram US$ 6,392 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 4,012 bilhões. Assim, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,38 bilhões e a corrente de comércio alcançou US$10,404 bilhões.
Principais resultados da balança comercial
Exportações no mês
Nas exportações, comparadas a média diária até a terceira semana deste mês (US$ 1,305 bilhão) com a de maio de 2020 (US$ 875,99 milhões), houve crescimento de 49%, em razão do aumento nas vendas da indústria extrativista (96%), da agropecuária (52,6%) e dos produtos da indústria de transformação (29,9%).
O aumento das exportações foi puxado, principalmente, pelo crescimento nas vendas de minério de ferro e seus concentrados (145,2%); óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (72,5%); outros minerais em bruto (23%); minérios de alumínio e seus concentrados (41%) e pedra, areia e cascalho (21,6%), na Indústria Extrativista.
Já em relação à indústria de transformação, destaque para o aumento nas vendas de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (113,4%); veículos automóveis de passageiros (1.174,6%); aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (760,2%); veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (446,1%) e produtos semiacabados, lingotes e outras formas primárias de ferro ou aço (55,6%).
Entre os produtos agropecuários, a alta das exportações foi impulsionada pelo aumento nas vendas de soja (60,5%); algodão em bruto (81,7%); frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (47,1%); mel natural (107,7%) e madeira em bruto (40,2%).
Importações no mês
Nas importações, a média diária até a terceira semana de maio de 2021 (US$ 840,34 milhões) ficou 57,3% acima da média de maio do ano passado (US$ 534,1 milhões). Nesse comparativo, aumentaram principalmente as compras de produtos da indústria extrativista (116,8%), da indústria de transformação (55,8%) e, também, da agropecuária (39,5%).
Na indústria extrativista, os destaques de alta nas importações foram os aumentos de óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (527,3%); gás natural, liquefeito ou não (145%); minério de ferro e seus concentrados (277.375,7%); carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (5,5%) e fertilizantes brutos, exceto adubos (180,8%).
Na indústria de transformação, o aumento das importações foi puxado pelo crescimento nas compras de óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (215,8%); válvulas e tubos termiônicos, de cátodo frio ou fotocátodo, diodos, transistores (102,6%); partes e acessórios dos veículos automotivos (125,7%); veículos automóveis para transporte de mercadorias e usos especiais (332,7%) e veículos automóveis de passageiros (184,7%).
Já na agropecuária, a alta nas importações ocorreu, principalmente, pela compra de trigo e centeio, não moídos (54,7%);soja (250,2%); pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (141,1%); látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (64,9%) e milho não moído, exceto milho doce (921,3%).