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AGRONEGÓCIO
Paulo Guedes diz que competitividade internacional da agricultura é vocação irreversível do país
O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou, na manhã desta segunda-feira (28/6), do lançamento do Plano Safra 2021/2022 do Banco Brasil. Durante o evento – com a participação do presidente da República, Jair Bolsonaro; da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina; e do presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro –, o ministro afirmou que a pandemia demonstrou para o mundo a vocação do país para ser o celeiro do mundo.
“O Brasil já sabe da força e da competitividade do agronegócio. O país manteve os sinais vitais graças ao campo. Temos que agradecer aos produtores rurais porque o Brasil conseguiu se alimentar e manter as exportações”, afirmou o ministro. E completou: “Chegar agora a uma supersafra de 300 milhões de toneladas, com a vocação que o mundo todo reconhece, só foi possível com muita modernização no financiamento, qualidade e dedicação”.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou que “o agronegócio brasileiro não parou durante a pandemia. Pelo contrário, produziu mais ainda, pela abnegação, vontade e coragem do homem do campo. Isso garantiu a nossa segurança alimentar e a alimentação de mais de um bilhão de pessoas ao redor do mundo", declarou. E concluiu: "O agronegócio é a locomotiva da nossa economia".
Paulo Guedes enfatizou que, neste ano, o agronegócio ultrapassou a indústria de transformação pela primeira vez, desafiou a baixa qualidade das políticas econômicas e afirmou sua vantagem comparativa no cenário mundial. Segundo o ministro, o Brasil avançou contra todas as tempestades, como desastres de políticas econômicas e dos juros altos.
“Primeiro é a nossa vocação irreversível de competitividade na agricultura; segundo, a parceria cada vez mais moderna e focalizada não só no custeio, mas agora nos investimentos na tecnologia; e, por último, o trabalho de colaboração sob a coordenação do presidente Jair Bolsonaro, que sempre nos apoiou, e a interação com todas as áreas", afirmou Paulo Guedes.
Investimentos
O presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, disse que o banco vai destinar R$ 135 bilhões para a safra 2021/2022. O valor é 20% superior ao volume aplicado na safra anterior, que termina na quarta-feira, 30 de junho. “Só para a agricultura familiar e médios produtores serão destinados R$ 34 bilhões”, disse. Ele também anunciou parceria com o Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS (NDB, na sigla em inglês), com recursos de longo prazo que podem chegar até a R$ 1,5 bilhão para a construção de silos e armazéns, irrigação e energia renovável.
“Esse é um setor com um gigantesco espaço para colaboração entre o Novo Banco de Desenvolvimento e o Banco do Brasil”, afirmou o presidente do NDB, Marcos Troyjo. “Trabalhando juntos podemos fornecer apoio essencial para o agronegócio do nosso país, principalmente em torno do desenvolvimento da infraestrutura, que forma a espinha dorsal da cadeia de abastecimento do agronegócio. As oportunidades são vastas, da porteira até o porto”, concluiu.
Para o ministro Paulo Guedes, esse abraço do NDB ao Banco do Brasil vai além dos portos. “Isso porque estamos entrando para a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e tentando acesso para conseguir não só a cabotagem, mas também mais competitividade para o transporte global da nossa safra. Assim, ela poderá chegar mais rápido e mais barato no mundo inteiro, além de garantir comida no prato dos brasileiros”, destacou.
Para o secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, “o Brasil é exemplo de respeito ao meio ambiente e o Plano Safra mostra isso”. Em sua fala no lançamento do plano, ele apresentou um rápido resumo das ações desenvolvidas pelo governo ao longo de 30 meses, entre elas a Reforma da Previdência, a nova Lei do Agro, a Lei do Saneamento, o novo Marco Fiscal e a privatização da Eletrobras.