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Comércio exterior
Balança comercial apresenta déficit de US$ -0,824 bilhão na terceira semana de janeiro
A balança comercial brasileira registrou, no resultado parcial deste mês, déficit de US$ -0,824 bilhão em relação à terceira semana de janeiro de 2021 – com cinco dias úteis –, como resultado de exportações no valor de US$ 3,026 bilhões e importações de US$ 3,85 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (25/1), pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
No mês, as exportações somam US$ 10,713 bilhões e as importações, US$ 12,982 bilhões, com saldo negativo de US$ -2,269 bilhões.
Acesse aqui os dados completos da balança comercial
Análise do mês
Nas exportações, comparada a média diária até a terceira semana de janeiro de 2021 (US$ 714,2 milhões) com a de janeiro de 2020 (US$ 658,84 milhões), houve crescimento de 8,4%, em razão do aumento nas vendas de produtos da Indústria Extrativista (28,1%), na Agropecuária (0,4%) e na Indústria de Transformação (2,1%).
O aumento das exportações foi puxado, principalmente, pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos da Indústria Extrativista: Minério de ferro e seus concentrados (+65,8%); Minério de cobre e seus concentrados (+80,1%); Outros minerais em bruto (+18,5%); Outros minérios e concentrados dos metais de base (+15,9%) e Pedra, areia e cascalho (+28,8%). Já em relação à Indústria de Transformação, destaque para o crescimento nas vendas de Açúcares e melaços (+43,6%); Farelos de soja e outros alimentos para animais, excluídos cereais não moídos, farinhas de carnes e outros animais (+36,9%); Ouro, não monetário, excluindo minérios de ouro e seus concentrados, (+29,7%); Ferro-gusa, spiegel, ferroesponja, grânulos e pó de ferro ou aço e ferro-ligas (+24,6%) e Tabaco, descaulificado ou desnervado (+77,2%). Por fim, o aumento das exportações também contou com o crescimento nas vendas dos seguintes produtos agropecuários: Milho não moído, exceto milho doce (+55,7%); Café não torrado (+38,0%); Algodão em bruto (+15,3%); Trigo e centeio, não moídos (+304,4%) e Especiarias (+66,1%).
Nas importações, a média diária até a terceira semana de janeiro de 2021 (US$ 865,44 milhões) ficou 17,7% acima da média de janeiro do ano passado (US$ 735,37 milhões). Nesse comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com Agropecuária (9,1%), com produtos da Indústria de Transformação (15,8%) e com a Indústria Extrativa (19,8%).
O aumento das importações foi puxado, principalmente, pelo crescimento nas compras dos seguintes produtos agropecuários: Trigo e centeio, não moídos (+17,0%); Milho não moído, exceto milho doce (+75,7%); Soja (+244,7%); Cevada, não moída (+138,8%) e Matérias vegetais em bruto (+21,7%).
No que se refere aos produtos da Indústria de Transformação, o aumento das importações se deve, principalmente, pelo crescimento nas compras de Plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (+42,1%); Adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos, (+36,9%); Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (+20,4%); Tubos, canos e mangueiras, e seus acessórios, de matérias plásticas (+221,0%) e Outros produtos diversos das indústrias químicas (+67,5%). Já em relação à Indústria Extrativista, o aumento das importações foi puxado pelo crescimento nas compras de Gás natural, liquefeito ou não (+73,2%); Minério de ferro e seus concentrados (+195.237,8%); Outros minérios e concentrados dos metais de base (+45,2%) e Outros minerais em bruto (+34,3%).