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PARCERIAS DE INVESTIMENTOS
Leilões dos projetos Cobre de Bom Jardim de Goiás e Fosfato de Miriri são adiados
A Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) publicou, na última quinta-feira (25/2), a alteração da data da concorrência dos leilões dos depósitos de Cobre de Bom Jardim de Goiás (GO) e Fosfato de Miriri (PE/PB). O adiamento visa aumentar o prazo para que as empresas visitem os depósitos in loco, etapa do processo que foi dificultada em virtude das restrições de viagens impostas pela pandemia da Covid-19. Os editais estão disponíveis.
Antes agendado para 4 de março, a concorrência foi remarcada para 10 de julho. Dessa forma, os Diálogos com o Setor Mineral – reuniões bilaterais voltadas para os investidores interessados na concorrência – continuam acontecendo. Para o diretor de Geologia e Recursos Minerais do CPRM, Marcio Remédio, “trata-se de uma nova oportunidade para alcançar um público mais amplo que tenha interesse no investimento”.
Os projetos Cobre de Bom Jardim (GO) e Fosfato de Miriri (PE/PB) foram qualificados no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e fazem parte da carteira de ativos da CPRM – empresa pública que tem as atribuições de Serviço Geológico do Brasil e está vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Os direitos minerários são resultado de pesquisas feitas nas décadas de 1970 e 1980 pela instituição. Em 2017, foram reinterpretados e reavaliados pela equipe da Companhia, utilizando as mais modernas técnicas e softwares de modelagem geológica, seguindo as normas e diretrizes internacionais.
A licitação será realizada pelo modelo de maior oferta de preço (bônus de assinatura) e o pagamento de royalties sobre a receita bruta. Ou seja, o vencedor será aquele que oferecer o maior valor de bônus de assinatura.
Para participar dos Diálogos com o Setor Mineral, basta enviar e-mail para a CPRM.
Os projetos
Cobre de Bom Jardim de Goiás (GO) – Projeto composto por um processo minerário em uma área total de mil hectares. Apresenta recursos minerais estimados em 4,43 milhões de toneladas, com teor médio de 0,44% de cobre, além de subprodutos como cobalto e ouro, e grande potencial para descobertas de outros bens minerais. O Capex, ou seja, o montante de dinheiro despendido na aquisição de bens de capital de uma determinada empresa, é estimado em R$ 109,5 milhões e o Opex – capital utilizado para manter ou melhorar os bens físicos de uma empresa – em R$ 236,1 milhões.
Fosfato Miriri (PB-PE) – O projeto corresponde a sete processos minerários divididos em dois blocos entre os estados da Paraíba e Pernambuco, totalizando 6.112,18 hectares, com 55 milhões de toneladas de minério de fosfato e teor médio de 6,35% de P2O5. São esperados aproximadamente R$ 190 milhões em investimentos caso o projeto resulte em um empreendimento minerário para produção de concentrado de fosfato.