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COMPETITIVIDADE
Ministério da Economia promove palestra aos participantes do Desafios de E-commerce
A Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME), em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap), promoveu, em 16 de dezembro último, palestras para os participantes da 3º fase do Projeto de Desafios de E-commerce – na qual a empresa Wylinka foi contratada para acelerar os modelos de negócios apresentados. As atividades tiveram por objetivo a troca de conteúdos sobre esse mercado de vendas on-line aos participantes dos Desafios.
Segundo o chefe de divisão da Coordenação-Geral de Ambiente de Negócios para o Setor de Comércio do Ministério da Economia, Marcos Lamachia – que participou do evento –, a importância da logística para o comércio eletrônico, o crescimento do e-commerce tem sido constante. "De acordo com a 44ª edição do Webshoppers/EBIT, no 1º semestre de 2010 o faturamento total do setor era de R$ 6,7 bilhões, passando, no 1º semestre de 2021, para R$ 53,4 bilhões, crescimento de oito vezes no período analisado," destacou Lamachia.
O evento contou com a participação do CEO da empresa Kangu – negócio especializado em entrega no comércio eletrônico –, Marcelo Guarnieri, que explicou que é preciso tratar fornecedores como clientes. "Isso ajuda a fidelizar os parceiros, uma vez que se veem valorizados e reconhecidos", reforçou. Outra dica do empresário é estar sempre atento às demandas dos parceiros e clientes, verificando o que acham dos serviços oferecidos e o que pode ser aperfeiçoado.
Desafios
O Projeto Desafios – lançado em maio deste ano – teve a finalidade de encontrar soluções para alavancar o desenvolvimento do e-commerce nacional e melhorar o ambiente de negócios para micro e pequenas empresas brasileiras. Os três vencedores dos Desafios de E-commerce receberam uma premiação de R$ 50 mil para cada equipe, totalizando R$ 150 mil em prêmios.
A primeira fase do processo foi concluída no início de agosto, com a escolha das cinco propostas mais bem pontuadas, em um total de 30 selecionados. Nos meses de agosto e setembro – durante a segunda fase –, os participantes receberam informações específicas sobre prototipagem, modelagem de negócios e elaboração de pitches.
Problemas
Tomando a melhoria do ambiente digital de negócios como ponto de partida, foram identificados três problemas que se sobressaem atualmente nos contextos do comércio eletrônico: a complexidade logística, em especial na identificação de veículos que voltam vazios e encarecem a operação; a barreira de entregas e como implementar novas formas para ampliar a participação de pequenos e médios empreendedores no setor; e a necessidade de simplificar informações sobre a complexa tributação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Diante disso, foram criados três desafios de inovação aberta que apresentem soluções para melhorar a operação e a logística no comércio eletrônico: otimização do frete de retorno, no qual os participantes deviam apresentar soluções que trouxessem visibilidade e acesso aos veículos que se deslocam vazios; novas formas de entrega, que busca viabilizar novas formas de entrega para ampliar a participação de pequenos e médios empreendedores no comércio eletrônico; e simplificação da substituição tributária no ICMS, com a apresentação de soluções para que pequenos e médios empreendedores pudessem acessar e compreender com facilidade informações sobre substituição tributária do ICMS, visando reduzir os riscos de operar no comércio eletrônico.