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FORÇA-TAREFA
Operação intensifica investigação sobre fraudes em pensões por morte no RN
A Força Tarefa Previdenciária e Trabalhista deflagrou, na manhã desta terça feira (8), a operação Cubo de Rubik II. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão na cidade de Areia Branca, no Rio Grande do Norte. Essa é a segunda fase de uma ação deflagrada em outubro de 2019, em que a Força Tarefa identificou a utilização de Registros Civis falsos. Esses documentos eram utilizados para criar dependentes fictícios, na qualidade de filho menor de idade, e requerer o benefício de pensão por morte.
Segundo a Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, do quantitativo de benefícios fraudulentos, já reportados na primeira ação, o prejuízo identificado foi de aproximadamente R$ 200 mil. Considerando que tais benefícios seriam pagos até os dependentes fictícios atingirem a maioridade, o montante evitado ultrapassaria o valor de R$ 1 milhão de reais.
A operação A ação contou com a participação de 14 policiais federais e um servidor da CGINT. Recebeu o nome de “Cubo de Rubik” em alusão ao quebra-cabeça, também conhecido como cubo mágico que possibilita múltiplas resoluções e formatos, tal qual os fraudadores que se apresentam com diversas identidades.
A Força-Tarefa Previdenciária e Trabalhista é integrada pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, pela Polícia Federal e Ministério Público Federal e atua em conjunto no combate a crimes contra o sistema previdenciário. Na Secretaria Especial, cabe à Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista investigar a analisar os indícios de crime.