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Comércio exterior
Balança comercial tem superávit de US$ 1,716 bilhão na segunda semana de outubro
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,716 bilhão e corrente de comércio de US$ 7,03 bilhões, na segunda semana de outubro de 2020 – com cinco dias úteis -, como resultado de exportações no valor de US$ 4,373 bilhões e importações de US$ 2,657 bilhões. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (13/10) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
No ano, as exportações totalizam US$ 162,912 bilhões e as importações, US$ 118,041 bilhões, com saldo positivo de US$ 44,871 bilhões e corrente de comércio de US$ 280,953 bilhões.
Confira os dados completos da balança comercial
Análise do mês
Nas exportações, comparadas a média diária até a segunda semana de outubro de 2020 (US$ 912,69 milhões) com a de outubro de 2019 (US$ 889,86 milhões), houve crescimento de 2,6%, em razão do aumento nas vendas na Indústria Extrativista (+10,7%) e também em produtos da Indústria de Transformação (+ 4,9%). Por outro lado, caíram as vendas em Agropecuária (-15,0%).
O aumento nas exportações foi puxado, principalmente, pelo crescimento nos seguintes produtos da Indústria Extrativista: Minério de ferro e seus concentrados (+ 28,2%); Minérios de cobre e seus concentrados (+ 116,7%) e Fertilizantes brutos, exceto adubos (+ 47,5%). Em relação aos produtos da Indústria de Transformação, destaque para o aumento das vendas de Açúcares e melaços (+ 99,2%); Ouro, não monetário, excluindo minérios de ouro e seus concentrados, (+ 69,3%); Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (+ 44,8%); Celulose (+ 24,4%) e Torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes para canalizações, caldeiras, reservatórios, cubas e outros recipientes (+ 267,9%).
Nas importações, a média diária até a segunda semana de outubro de 2020 (US$ 529,49 milhões) ficou 31,6% abaixo da média de outubro do ano passado (US$ 773,97 milhões). Nesse comparativo, caíram os gastos, principalmente, com Indústria Extrativista ( - 60,0%) e com produtos da Indústria de Transformação ( - 31,1%). Já em relação à Agropecuária houve aumento de gastos (+1,4%).
A queda das importações foi puxada, principalmente, pela diminuição dos gastos com os seguintes produtos da Indústria Extrativista: Minérios de cobre e seus concentrados ( - 81,9%); Gás natural, liquefeito ou não ( -100,0%); Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( - 46,2%); Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( - 33,8%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base ( - 82,9%). Já em relação à Indústria de Transformação, a queda nas importações foi puxada pelos seguintes produtos: Obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns ( - 92,0%); Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos, ( - 53,3%); Adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos, (- 36,5%); Torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes para canalizações, caldeiras, reservatórios, cubas e outros recipientes ( - 45,4%); e Partes e acessórios dos veículos automotivos ( - 50,3%).