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TESOURO NACIONAL
Câmbio e amortizações antecipadas do BNDES contribuem para queda dos subsídios creditícios até o 5º bimestre de 2020
Os subsídios creditícios caíram de R$ 1,8 bilhão nos dez primeiros meses de 2019 para R$ 1,3 bilhão em igual intervalo deste ano. É o que mostra o Boletim de Subsídios do Tesouro Nacional no âmbito do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) e dos empréstimos ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), referente ao quinto bimestre de 2020, divulgado nesta quinta-feira (26/11) pelo Tesouro Nacional.
De acordo com o documento, a queda ocorreu por causa da amortização antecipada realizada pelo BNDES após o 5º bimestre de 2019 – no valor de R$ 30 bilhões – que contribuiu para reduzir a base sobre a qual incidem os subsídios; e da depreciação cambial ocorrida em 2020, que ajudou a aumentar o saldo indexado ao dólar a favor do Tesouro Nacional.
Os subsídios financeiros, por sua vez, caíram para R$ 664,9 milhões até outubro deste ano. No mesmo período do ano passado, eles somaram R$ 1,4 bilhão. A queda ao longo do tempo é uma tendência, porque esses subsídios decorrem de equalização de taxas de juros no âmbito do PSI, em que não há mais contratação de novas operações desde 2015.
O Boletim de Subsídios do Tesouro Nacional também faz uma projeção dos subsídios, que vão até 2041, considerando-os no valor presente. Nesse cálculo, os subsídios financeiros projetados alcançam R$ 3,45 bilhões e, os subsídios creditícios, R$ 16,22 bilhões.