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Comércio exterior
Balança comercial registra superávit de US$ 1,55 bilhão na primeira semana de novembro
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,55 bilhão e corrente de comércio de US$ 7,377 bilhões, na primeira semana de novembro de 2020 – com quatro dias úteis –, como resultado de exportações no valor de US$ 4,464 bilhões e importações de US$ 2,914 bilhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9/11), pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia (Secex/ME).
No ano, as exportações totalizam US$ 178,611 bilhões e as importações, US$ 129,633 bilhões, com saldo positivo de US$ 48,978 bilhões e corrente de comércio de US$ 308,243 bilhões.
Confira os dados completos da balança comercial
Análise do mês
Nas exportações, comparadas a média diária até a primeira semana de novembro de 2020 (US$ 1.115,89 milhões) com a de novembro de 2019 (US$ 886,84 milhões), houve crescimento de 25,8%, em razão do amento nas vendas de produtos da Indústria de Transformação (+15,7%), da Indústria Extrativista (+ 56,3%) e também da Agropecuária (+ 27,0%).
O crescimento das exportações foi puxado, principalmente, pelo aumento nas vendas dos seguintes produtos da Indústria de Transformação: Açúcares e melaços (+ 90,4%); Álcoois, fenóis, fenóis-álcoois, e seus derivados halogenados, sulfonados, nitrados ou nitrosados (+ 189,6%); Veículos automóveis de passageiros (+ 48,6%); Celulose (+ 39,2%) e Carne bovina fresca, refrigerada ou congelada (+ 22,6%). Quanto à Indústria Extrativista, o crescimento das exportações se deve, principalmente, ao aumento das vendas dos seguintes produtos: Minério de ferro e seus concentrados (+ 44,8%); Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+ 48,2%); Minérios de cobre e seus concentrados (+ 312,4%); Outros minerais em bruto (+ 165,2%) e Fertilizantes brutos, exceto adubos (+ 27,0%). Já no que se refere à agropecuária, o aumento das exportações de deve, principalmente, ao Café não torrado (+ 102,7%); Algodão em bruto (+ 97,2%); Milho não moído, exceto milho doce (+ 45,2%); Frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (+ 100,2%) e Especiarias (+ 61,5%).
Nas importações, a média diária até a primeira semana de novembro de 2020 (US$ 728,46 milhões) ficou 2,8% acima da média de novembro do ano passado (US$ 708,61 milhões). Nesse comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com Agropecuária (+19,6%) e com produtos da Indústria de Transformação (+7,1%). Já em relação à Indústria Extrativista houve queda de gastos (-68,2%).
O aumento das importações foi puxado, principalmente, pela elevação dos gastos com a compra dos seguintes produtos da Indústria de Transformação: Válvulas e tubos termiônicas, de cátodo frio ou foto-cátodo, diodos, transistores (+ 40,3%); Equipamentos de telecomunicações, incluindo peças e acessórios (+ 31,8%); Polímeros de etileno, em formas primárias (+ 147,3%); Outras matérias plásticas em formas primárias (+ 58,5%) e Adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos, (+ 9,1%). Em relação à Agropecuária, o aumento das importações foi puxado, principalmente, pelo aumento dos gastos com os seguintes produtos: Soja (+ 2.077,9%); Trigo e centeio, não moídos (+ 27,6%); Matérias vegetais em bruto (+ 107,3%); Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (+ 10,7%) e Outras sementes oleaginosas de copra ou linhaça (+ 222,0%).