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Novo Caged
“Nunca o Brasil criou tantos empregos”, afirma Paulo Guedes ao divulgar Novo Caged de outubro
Com a abertura de 394.989 novas vagas de emprego formal, outubro ficará registrado como um marco na recuperação da economia brasileira. O resultado, anunciado nesta quinta-feira (26/11) pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ao apresentar dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) é o melhor para um único mês desde o início da série histórica iniciada em 1992. “Nunca o Brasil criou tantos empregos”, afirmou o ministro.
Guedes destacou a importância desse número para a economia brasileira que, mesmo em meio à pandemia da Covid-19, “continua retomando em V, gerando empregos a um ritmo acelerado”. Mantido o atual desempenho, o país pode chegar ao fim do ano com equilíbrio nos empregos formais. O saldo do acumulado do ano ainda está negativo, em -171.139 postos, mas o cenário surpreende, devido à pandemia, já que o Brasil perdeu menos empregos em 2020 do que nas crises de 2015 e 2016.
“É possível que 2020 seja o ano em que a pandemia atingiu tragicamente as famílias brasileiras, derrubou os empregos, atingiu familiarmente e pessoalmente todos nós. Mas reagimos com resiliência, soubemos fazer o distanciamento social para proteger nossas vidas. Ao mesmo tempo, soubemos manter a economia girando para proteger nossos empregos e nossas empresas. Podemos terminar o ano tendo perdido zero empregos no mercado formal”, analisou.
Medidas eficientes
Para o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, o resultado inédito de outubro é consequência das medidas econômicas tomadas pelo governo ainda antes do início da pandemia. “Fizemos a lição de casa no pré-pandemia, aprovando reformas fundamentais para o Brasil. Tudo isso nos deu fôlego e nos propiciou passar por essa pandemia de uma maneira muito melhor do que passaríamos se não tivéssemos feito a lição de casa”, avaliou.
Além disso, Bianco lembrou que a agenda econômica não foi interrompida pela pandemia da Covid-19, o que propiciou ao governo tomar as medidas necessárias para preservação dos empregos e das empresas.
“Proteger empregos é proteger as vidas. Focamos nossa atuação desde o início na proteção de empregos formais e de trabalhos informais. (...) Não paramos um minuto sequer no objetivo de preservar empregos, empresas e rendas”, afirmou.
Manutenção do emprego
Desde que o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda foi instituído por Medida Provisória, depois convertida na Lei 14.020/2020, houve 19,686 milhões de acordos de redução de jornada e salário, e suspensão de contrato por 1,461 milhão de empregadores. Isso resultou na preservação do emprego de 9,809 milhões de trabalhadores. No total, foram liberados R$ 29,3 bilhões pelo programa para o pagamento do Benefício Emergencial (BEm).