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COMÉRCIO EXTERIOR
Balança comercial tem superávit de US$ 1,38 bilhão na primeira semana de julho
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,38 bilhão e corrente de comércio de US$ 4,16 bilhões, na primeira semana de julho de 2020 – com três dias úteis –, como resultado de exportações no valor de US$ 2,77 bilhões e importações de US$ 1,39 bilhão. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (6/7) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia.
No ano, as exportações totalizam US$ 104,489 bilhões e as importações, US$ 80,786 bilhões, com saldo positivo de US$ 23,703 bilhões e corrente de comércio de US$ 185,276 bilhões.
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Análise do mês
Nas exportações, comparadas a média até a primeira semana de julho de 2020 (US$ 923,3 milhões) com a de julho de 2019 (US$ 876,13 milhões), houve crescimento de 5,4%, em razão do aumento nas vendas em Agropecuária (+46,5%) e na Indústria Extrativista (17,8%). Por outro lado, caíram as vendas de produtos da Indústria de Transformação (-14,5%).
O aumento nas exportações foi puxado, principalmente, pelo crescimento nos seguintes produtos agropecuários: soja (+99,8%); arroz com casca, paddy ou em bruto (+517.219,2%); produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (+ 106,2%); frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (+43,2%) e mel natural (+194,8%). Já na Indústria Extrativista, o aumento nas exportações se deve pelo crescimento nas vendas dos seguintes produtos: óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus (+44,3%); gás natural, liquefeito ou não (+9.550.741,7%); minério de ferro e seus concentrados (+3,6%); fertilizantes brutos, exceto adubos (+242,1%) e minérios de metais preciosos e seus concentrados (+111,5%).
Nas importações, a média diária até a primeira semana de julho de 2020 (US$ 463,28 milhões), ficou 40,0% abaixo da média de julho do ano passado (US$ 772,15 milhões). Nesse comparativo, caíram os gastos, principalmente, com Agropecuária (-12,5%), Indústria Extrativa (-42,0%) e com produtos da Indústria de Transformação (-40,4%).
A queda das importações foi puxada, principalmente pela diminuição dos seguintes produtos agropecuários: pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (-59,8%); látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (-75,9%); frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (-22,1%); milho não moído, exceto milho doce (-70,3%) e cevada, não moída (-95,0%). Já na Indústria Extrativa a queda nas importações se deu, principalmente, pela queda nas compras de carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado (-75,3%); gás natural, liquefeito ou não (-100,0% ); outros minérios e concentrados dos metais de base (-92,6%); minérios de cobre e seus concentrados (-100,0%) e fertilizantes brutos, exceto adubos (-97,7%). Por fim, entre os produtos da Indústria de Transformação contribuíram para a queda nas importações, principalmente, óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (-75,9%); obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (-83,5%); plataformas, embarcações e outras estruturas flutuantes (-96,6%); partes e acessórios dos veículos automotivos (-68,1%) e torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes para canalizações, caldeiras, reservatórios, cubas e outros recipientes (-64,7%).