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RETOMADA
Brasil apresenta “aumento constante” para o crescimento econômico, segundo a OCDE
Indicadores da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostram que a economia brasileira apresenta “aumento constante”. A OCDE traçou a tendência de recuperação das principais economias mundiais no enfrentamento à pandemia do coronavírus.
No caso do Brasil, o país é citado como destaque entre as economias emergentes em relatório referente a novembro. No indicador principal composto (composite leading indicator - CLI), a avaliação do país passou de 102,9 em outubro para 103,5 em novembro, sendo que 100 representa a média de longo prazo para a expansão do crescimento. As informações podem ser acessadas no site da OCDE .
No início de dezembro, a OCDE já havia projetado melhora no ritmo de recuperação da economia brasileira e analisado a perspectiva de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para 2021. A organização prevê crescimento de 2,6% do PIB nacional no próximo ano.
Ações contra a Covid-19
Também neste início de mês, o FMI (Fundo Monetário Internacional) classificou a resposta do governo brasileiro à Covid-19 como “rápida e considerável”. Em seu relatório anual, o Fundo elogiou ações do Governo Federal como o Auxílio Emergencial e o programa de manutenção de empregos, além das iniciativas de aumento de gastos para o atendimento em saúde em todo o País, de apoio financeiro a estados e municípios e de ampliação das linhas de crédito para pequenas empresas, bem como as medidas fiscais para proteção econômica.
O FMI apontou que, com o Auxílio Emergencial, até 23 milhões de brasileiros deixaram de entrar na extrema pobreza. O benefício alcançou 67,7 milhões de brasileiros e foi implementado pelo Governo Federal como resposta à pandemia em curto espaço de tempo para atender os mais vulneráveis. O investimento no programa passa de R$ 260 bilhões.
Acompanhe as ações do Governo Federal no enfrentamento à pandemia pelo link
OCDE
O Brasil é o não-membro com o maior número de adesões a instrumentos da Organização. Dos 245 instrumentos, o Brasil já aderiu a 94, o equivalente a 38% e aguarda autorização na Organização para adesão a outros 49. O processo para o ingresso do Brasil na Organização contribuirá para a retomada do desenvolvimento socioeconômico no período pós-pandemia. A preparação para o processo de acessão é conduzida pelo Conselho Brasil –OCDE, formado pela Casa Civil, Secretaria-Geral da Presidência da República e pelos ministérios das Relações Exteriores e Economia. A entrada do Brasil na OCDE permitirá a melhoria do ambiente de negócios, mais investimentos no País e desenvolvimento sustentável.