Notícias
Desestatização
Privatizações irão ajudar na retomada dos empregos, indica Salim Mattar
As privatizações serão o vetor de retomada do emprego após a pandemia causada pelo coronavírus, afirmou o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Salim Mattar, em videoconferência promovida pelo banco Credit Suisse nesta quinta-feira (30/04).
“Desestatizar significa gerar mais empregos, porque haverá investimentos, essas empresas vão se transformar em plataformas de exportação e vão crescer. Privatizar é a melhor coisa para gerar empregos. Ao não privatizar, estamos perdendo a oportunidade de gerar empregos”, declarou Mattar.
Acesse a apresentação A Reconstrução do Estado (30/04/2020)
Para exemplificar, o secretário mostrou que após privatizadas, empresas como CSN, Vale e Embraer aumentaram seus quadros de funcionários. A CSN em 1993, antes de sua privatização, tinha 15.082 empregados e após a sua desestatização passou para 24 mil funcionários. A Vale tinha 10.865 empregados em 1997, ano de sua privatização, e atualmente tem mais de 70 mil funcionários. A Embraer em 1994 tinha 9 mil empregados e hoje tem 18 mil.
Na videoconferência, o secretário também ressaltou que a solução para a saída da crise após a pandemia está na aprovação das reformas estruturantes, na venda dos ativos da União e em um robusto programa de concessões e investimentos. “As reformas estruturantes serão o alicerce da retomada do crescimento do Brasil”, afirmou o secretário.
Mattar disse ainda que a agenda de reconstrução do estado passa pela venda de estatais e de imóveis da União. E lembrou que atualmente 17 empresas estão em processo de desestatização e os recursos alcançados com essas privatizações serão usados para redução da dívida pública brasileira. “Mas vamos fazer tudo de forma transparente e às claras, pois o dinheiro pertence ao cidadão pagador de impostos. O governo é apenas o gestor”, finalizou.